Wilson Lima com Geraldo Alckmin: o governador do Amazonas informou que no momento 26 municípios estão em situação de emergência, 32 em alerta e dois em atenção Crédito: Diego Peres/Secom
Nacional
Governador do Amazonas pede destravamento da BR-319
Wilson Lima se reuniu com a comitiva do Governo liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin em Manaus
Durante reunião com Alckmin e os demais ministros do Governo, o governador do Amazonas, Wilson Lima (União), pediu o destravamento do projeto de asfaltamento da BR-319, no trecho da rodovia federal que liga o Amazonas ao restante do país.
Segundo Lima, a alternativa se apresenta como uma possibilidade para escoamento da produção e locomoção da população em casos de estiagem, como o Estado vem enfrentando.
“Não poderia deixar de falar de algo que nos faz muita falta, que é a BR-319. Precisamos encontrar um caminho para o destravamento das obras. Aqui eu não falo do ponto de vista econômico, mas sim do ponto de vista social. É o básico para o cidadão: o direito de ir e vir. O estado do Amazonas se coloca à disposição para encontrar um caminho nas condições ambientais”, destacou o governador.
Alckmin informou que o Governo Federal criou um grupo de trabalho para realizar estudos buscando entendimento necessário para que o projeto da rodovia avance e seja integrado às obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“A BR-319 tem um trecho já pavimentado, um trecho inicial que sai de Manaus em direção a Porto Velho e ela está incluída no PAC. Falei ontem com o ministro dos transportes, Renan Filho, e ele criou um grupo de trabalho para que possa analisar, fazer a pavimentação e as obras necessárias dentro do conceito de rodovia PAC com todos os cuidados ambientais”, disse o vice-governador.
Estiagem
Durante reunião com o Governo Federal, Lima informou que no momento 26 municípios estão em situação de emergência, 32 em alerta e dois em atenção, afetando aproximadamente 200 mil pessoas.
Além da BR-319, o governador pediu ao Governo Federal reforço na ajuda humanitária; ampliação do projeto Água Boa; repasses federais às prefeituras; apoio das Forças Armadas com infraestrutura; antecipação do pagamento do Seguro-Defeso para pescadores prejudicados pela estiagem; celeridade na dragagem dos rios, bem como balizamento e sinalização.