O governo do RS apontou a necessidade de investimento de R$ 8,69 milhões para qualificação dos aeroportos de Canela e Torres (Foto: Divulgação/Prefeitura de Canela)
Região Sul
RS autoriza repasse de outorga de dois aeroportos à Infraero
Os terminais de Canela e de Torres, operados pelo Estado, serão repassados para a União
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assinou o documento que repassa a outorga dos aeroportos de Canela e de Torres para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os dois terminais são operados pelo estado gaúcho.
Segundo o Governo Estadual, a transferência parte de um compromisso da Infraero de ampliar voos nos dois aeroportos, após a gestão retornar à União.
O governador, junto de secretários estaduais, se reuniu com o presidente da empresa, Rogerio Barzellay, na última semana, no Palácio Piratini para alinhamento dos últimos detalhes técnicos.
“É um compromisso firmado para viabilizar mais voos para o Rio Grande do Sul. Ressalto o que venho dizendo desde o princípio da enchente que assolou nosso Estado. Enquanto não temos o aeroporto Salgado Filho reaberto, vamos fazer todo o esforço possível para qualificar a aviação nos terminais do interior”, disse o governador.
Segundo a Infraero, em ofício remetido ao estado, a partir da retomada da gestão, em 15 dias os aeroportos estarão aptos para operar voos regulares com transporte de até nove passageiros (Grand Caravan) por viagem em Canela e de até 72 passageiros (ATR-72) no terminal de Torres.
No documento, a Infraero prevê também que, em até 45 dias, serão viabilizados voos transportando até 165 passageiros (Airbus e Boeing) no aeroporto do Litoral Norte e 72 passageiros no terminal da Serra gaúcha.
Em nota ao BE News, a Infraero afirmou que aguarda os próximos trâmites de praxe para dar andamento às providências cabíveis para transferência.
Investimentos
O governo do RS apontou a necessidade de investimento de R$ 8,69 milhões para qualificação dos aeroportos de Canela e Torres.
Para manter os terminais em boas condições, o Executivo estadual também sugeriu que, com a retomada da outorga pela União, seja estudada a possibilidade de eles serem incluídos na política de concessões aeroportuárias, que tem assegurado fluxo de investimento necessário nos terminais que já foram objeto desse modelo de gestão.