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Governo já debate sucessão na Antaq
O mandato do atual diretor-geral (DG) da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq, órgão regulador dos setores portuário e de navegação), Eduardo Nery, só terminará em 18 de fevereiro do próximo ano, ou seja, continuará por mais oito meses. Mas, em Brasília, já começaram as articulações para definir quem será o próximo ocupante do cargo. Lideranças do mercado portuário até defendem a indicação de um dos diretores do órgão, privilegiando critérios técnicos, como o tempo de casa e o conhecimento do setor. Mas setores do Governo pensam diferente.
O Tribunal de Contas da União (TCU) considera que a vaga de diretor-geral é sua. Afinal, o atual ocupante, Eduardo Nery, integra seus quadros. Funcionário concursado da Corte de Contas, ele ingressou no órgão como auditor federal em 2000. Foi secretário de Fiscalização de Obras entre 2009 a 2014 e, na sequência e até sua nomeação para a Antaq, atuou como chefe de gabinete do ministro Vital do Rêgo. Para ministros do TCU, nada mais natural que eles escolham o próximo DG e indiquem alguém de fora da Antaq.
O Palácio do Planalto tem outro entendimento. E considera que o próximo ocupante da vaga deve ser decidido pelo Executivo. Quem está cuidando do assunto é a Casa Civil, que deseja definir a questão em breve, antes do período eleitoral, no próximo semestre.