A construção do Porto Meridional foi tema de uma reunião entre o ministro Márcio França e uma comitiva de empresários, políticos e lideranças do Rio Grande do SulCrédito: Divulgação
Região Sul
Governo promete agilidade em acelerar processos para construção do Porto Meridional
Novo Terminal de Uso Privado está localizado em Arroio do Sal, no litoral norte gaúcho
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, recebeu, na semana passada, em Brasília, uma comitiva de empresários, representantes políticos e demais lideranças do Rio Grande do Sul para uma reunião que teve como pauta principal a construção do Porto Meridional, em Arroio do Sal, no litoral norte no estado. O Governo Federal se propôs a tratar o assunto com agilidade para acelerar os processos de liberação.
O encontro foi intermediado pelo senador Luís Carlos Heinze (PP/RS), e também contou com a participação do deputado federal Pedro Westphalen (PP/RS) e do deputado estadual Issur Koch (PP), que é Presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Porto Meridional na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Durante o encontro, Issur afirmou que a implantação do novo complexo, em uma das áreas mais carentes de investimento no estado, irá colocar o Litoral em um outro patamar em questão de desenvolvimento, ao mesmo tempo que representa a diminuição do custo logístico para os produtos gaúchos.
“Temos hoje o maior custo logístico entre os estados brasileiros para transporte de cargas, estimado em 22% por entidades empresariais. Essa realidade começa a mudar com o novo porto”, comentou.
Após o encontro, o Governo Federal fez a promessa de atuar com agilidade nos processos de autorizações federais vinculados à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).
França afirmou que o Ministério fará todos os esforços em prol da continuidade do projeto. Segundo ele, empresas operadoras de turismo estão com grande interesse em portos com calados superiores a 15 metros para receber navios de cruzeiro, como seria o caso de Arroio do Sal.
“Dentro das possibilidades e necessidades, vamos fazer tudo que for possível, pois este tipo de negócio interessa ao Brasil. Não temos qualquer objeção a novos terminais”, comentou o ministro.