Costa Filho disse que meta do governo é realizar um leilão com três áreas nos meses de outubro e dezembro (Foto: Agência Brasil)
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Governo quer leiloar mais seis áreas até o final do ano, diz ministro
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o Governo Federal tem a missão de realizar mais dois blocos de leilões de terminais portuários até o final do ano.
Segundo ele, um bloco está previsto para ir a leilão em outubro e o outro em dezembro. “Vamos iniciar o processo no mês de setembro. Nossa ideia é que o segundo leilão ocorra em outubro, com três terminais. E fazer mais um, esse em dezembro, com dois terminais. A gente espera fazer o leilão de mais de cinco terminais, trabalhando fortemente para isso acontecer. Nossa meta é fazer o leilão de três áreas em outubro e três em dezembro”, disse Costa Filho, após o certame do bloco de terminais portuários na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.
Entre as áreas que serão concedidas, conforme explicou o ministro, está o ITG 02, destinado para movimentação de granéis sólidos no Porto de Itaguaí (RJ); duas áreas do Porto de Paranaguá (PR), uma área do Porto de Santana (AP) e o último em Vila do Conde (PA).
Costa Filho disse que, para os próximos dois anos, estão previstos até 30 leilões dentro do setor portuário. Ele destacou, entre os projetos futuros, terminais no Porto de Santos (SP), bem como a concessão do canal aquaviário do maior complexo marítimo do Brasil.
“Esse é um setor que vem crescendo muito no Brasil. No ano passado, nós tivemos um crescimento de 6%. Este ano, no primeiro semestre, já crescemos mais de 4%. Só no setor de contêineres, houve um crescimento em torno de 22%, o que mostra o fortalecimento da agenda portuária brasileira. A gente espera que em 2024 o setor portuário nacional possa crescer em torno de 6% ou acima disso”, comentou.
Também presente no leilão, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, comentou as expectativas para os próximos leilões de arrendamento do setor portuário.
“Fizemos o leilão de cinco áreas importantes, e temos ainda desafios e a meta de fazer mais dois até o final do ano. Ao todo, cumprindo essa meta de carteira de projetos, poder chegar a R$ 4,5 bilhões de investimentos, que vão fazer com que nossos portos fiquem mais modernos e com capacidade necessária para atender a demanda crescente de cargas”, disse.