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Haddad: Tesouro Nacional não financiará auxílio às companhias aéreas
O auxílio às companhias áreas em dificuldades financeiras não terá recursos do Tesouro Nacional, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nessa segunda-feira, dia 5, após participar de um encontro na sede do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. “Nós estamos fazendo um levantamento da situação. Nós vamos entender melhor o que está acontecendo e não existe socorro com dinheiro do Tesouro. Isso não está nos nossos planos. O que está eventualmente na mesa é viabilizar uma reestruturação do setor, mas que não envolva despesa primária”, explicou.
Segundo o ministro, neste mês, a equipe do Governo prepara um diagnóstico e uma proposta para auxiliar essas empresas. Mas ele já descartou que o custo do querosene de aviação possa ser uma justificativa para o aumento no valor das passagens aéreas. “O preço do querosene caiu durante o nosso governo (no ano passado), não pode ser justificativa para aumento de passagem aérea”, disse.
A redução no preço do querosene de aviação é uma das bandeiras da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) para diminuir os custos do setor e auxiliar na recuperação desse mercado.
O Governo Federal pretende lançar um fundo de R$ 6 bilhões, para financiar as empresas aéreas que operam no Brasil, ainda neste mês, mas após o Carnaval. No mesmo período, será apresentado o programa Voa Brasil, que prevê a redução dos preços das passagens aéreas para públicos específicos. No último sábado, o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, afirmou que esse fundo está sendo estruturado pelo Ministério da Fazenda e que a maior parte de seus recursos virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).