IBL conta com novo diretor-executivo

Ex-secretário-executivo da Secretaria de Portos assumiu o cargo

O Instituto Brasil Logística (IBL), braço técnico da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) do Congresso Nacional, conta com um novo diretor executivo. Trata-se do economista Augusto Wagner, que já foi secretário-executivo da então Secretaria Especial de Portos (SEP) da Presidência da República e, nos últimos anos, atuava como executivo dos segmentos logístico e portuário. 

Wagner assumiu o cargo no final do mês passado. Sua chegada é mais uma ação no processo de “repaginação” do IBL, agora presidido pelo diretor-executivo do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), Ricardo Molitzas. “O IBL foi criado para apoiar tecnicamente a frente (Frenlogi) e seus parlamentares (deputados federais e senadores) nas questões que envolvem os setores de infraestrutura e logística. Observando essas diretrizes, buscamos tornar o IBL mais dinâmico, mais técnico e mais operacional”, afirmou o novo diretor executivo do instituto.

Segundo Augusto Wagner, nessa nova fase, durante este ano, o IBL elencou quatro temas principais: mobilidade, armazenagem, energia e portos. Os três primeiros já foram explorados em seminários realizados nos últimos meses. O quarto será abordado em um debate programado para a segunda quinzena de novembro, em Brasília.

Outra linha de ação desenvolvida pelo instituto nessa nova fase é a integração com movimentos da sociedade civil, como a Frente Parlamentar Mista pelo Brasil Competitivo, com quem tem debatido projetos de lei tramitando no Congresso. Entre eles, o Projeto de Lei 2646/2020, que vai viabilizar as debêntures de infraestrutura, e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, elaborada para simplificar o sistema tributário nacional a partir da unificação de tributos sobre o consumo.

Portos
Wagner, a diretoria e entidades mantenedoras do IBL têm se reunido com autoridades do setor. Nessa segunda-feira, dia 9, eles foram recebidos pela nova secretária nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Mariana Pescatori, na sede do Ministério de Portos e Transportes Aquaviários, em Brasília. Foram discutidos temas como a Reforma Tributária, a redução das burocracias no segmento e a ampliação do prazo do Reporto, regime especial de isenção para investimentos portuário e ferroviário que é válido até o final do ano. O setor empresário defende que esse programa seja mantido por mais cinco anos.

Sobre o Reporto, Mariana explicou que “o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, está trabalhando em conjunto com o Ministro da Fazenda, Haddad, para encaminhar providências que considerem compensações para a renúncia fiscal oriunda do Reporto, para 2024, estimada em R$ 455 milhões, abrangendo o setor aquaviário e ferroviário”.