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A consolidação das operações com contêineres no Porto do Itaqui é um dos desafios, segundo Gustavo Lago, coordenador de Desenvolvimento Portuário da EmapCrédito: Divulgação/Emap

Região Nordeste

Industrialização de produtos e consolidação de contêineres: os desafios do Maranhão

Atualizado em: 4 de agosto de 2023 às 11:28
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

Live do Conselho do Maranhão Export debateu perspectivas para o comércio exterior no Estado

A industrialização dos produtos produzidos no Estado do Maranhão e a consolidação do transporte de cargas por contêineres no Porto do Itaqui são alguns dos principais desafios citados pelos participantes da live “Panorama das Exportações no Maranhão”, realizada pelo Brasil Export e pelo Conselho do Maranhão Export, na tarde de quinta-feira (3). A conversa foi transmitida pelo portal BE News.

Aluísio Sobreira, presidente do Conselho do Nordeste Export, foi quem destacou a questão da industrialização, citando que “os maiores benefícios” vêm dos produtos industrializados, “o que ainda não acontece no Maranhão”, que é um dos grandes exportadores de soja e celulose. “O desafio maior é trabalhar em cima da industrialização do Maranhão”, frisou Sobreira.

Gustavo Lago, coordenador de Desenvolvimento Portuário da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap),  administradora do Porto do Itaqui, concordou sobre a importância da industrialização da região, citando em seguida que consolidar as operações com contêineres no complexo portuário maranhense também é um desafio a ser enfrentado.

Ainda em suas considerações, Sobreira citou também que é preciso recuperar os estaleiros da região, visando a demanda da indústria naval, e trabalhar em busca de parcerias e infraestrutura para a exploração das energias renováveis, como a eólica, solar e o hidrogênio verde (H2V).

Quanto às vantagens do Maranhão, Sobreira destacou a localização geográfica privilegiada, as águas profundas que viabilizam as operações com navios maiores que fazem o transporte de combustíveis, elogiando, inclusive, a “boa estrutura” de tancagem.

“O Maranhão é servido por três importantes ferrovias, têm portos de águas profundas e facilidade para exportar combustíveis, mas ainda há oportunidades no segmento”, disse.

Apresentação

Durante a live, José Clementino, analista Regulatório de Portos e Ferrovias na Vale, apresentou uma relação de dados sobre o cenário das exportações no Maranhão que traziam informações como os principais produtos exportados pelo Estado no ano passado (nessa ordem: soja; óleos brutos/petróleo e minério de ferro); e os maiores compradores (China; Canadá; Estados Unidos e Espanha). 

No ranking das exportações nacionais, o Estado aparece na 14º colocação. 

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