O ganho de calado no porto foi possível após as obras de corte de rocha e de dragagem de manutenção, concluídas no ano passadoCrédito: Divulgação/PortosRio
Região Sudeste
Itaguaí aposta em maior eficiência com novos calados operacionais de 18,3 m
Segundo a Autoridade Portuária, novos parâmetros entraram em vigor a partir de 10 de abril
O Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, passou a ter novos calados operacionais, que passaram de 17,8 metros para 18,3 metros no Canal Principal e no Canal da Ilha das Cabras, conforme informou a PortosRio, Autoridade Portuária gestora do terminal. O navio graneleiro Golden Amreen, que operou no Porto Sudeste no último dia 19 de abril, foi o primeiro a utilizar esses novos calados máximos do Porto de Itaguaí.
Julia Crisóstomo, gerente de Acesso Aquaviário do Porto de Itaguaí, informou que a ampliação dos calados operacionais foi autorizada pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro. Os novos parâmetros entraram em vigor a partir de 10 de abril, com a publicação da portaria da Autoridade Marítima, que alterou a tabela de calados dos canais e bacias do complexo portuário.
“O ganho de calado no porto foi possível após as obras de corte de rocha e de dragagem de manutenção, que foram concluídas no ano passado”, explicou Julia.
Para Alexandre Neves, superintendente de Gestão Portuária de Itaguaí e Angra dos Reis, os novos calados operacionais proporcionam melhores condições de segurança à navegação e aumentam a eficiência operacional.
“Os projetos da Autoridade Portuária visando à melhora da infraestrutura aquaviária permitem elevar o nível de competitividade para as atividades do Complexo Portuário da Baía de Sepetiba, que engloba Itaguaí e os terminais privados”, enfatizou Neves.
A profundidade máxima do Canal Principal do Porto de Itaguaí chega a 20 metros, mas o limite do calado operacional é de 18,3 metros. Calado trata-se da altura da parte do casco do navio que fica submersa, medida entre a quilha e a linha d’água.
O calado operacional é um limite máximo estabelecido para a segurança da navegação nos diversos trechos dos canais de acesso, bacias de evolução e cais acostáveis, no intuito de impedir que as embarcações encostem o fundo do casco no leito, mantendo uma distância segura.