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Duplicação da BR-163 está entre as obras necessárias para melhorar a infraestrutura do Mato Grosso do Sul (crédito: Divulgação/Rota do Oeste)

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Logística do MS demanda investimentos de R$ 49,4 bi

1 de agosto de 2022 às 11:20
Leopoldo Figueiredo Enviar e-mail para o Autor

Quantia é referente às obras necessárias para atender ao crescimento da economia do estado até 2035, segundo estudo da EPL

A modernização da infraestrutura de transportes do Mato Grosso do Sul, a fim de atender à demanda de sua economia nos próximos 13 anos, até 2035, vai exigir investimentos de R$ 49,42 bilhões, segundo levantamento realizado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), do Ministério da Infraestrutura, com colaboração do governo estadual. Esse estudo foi apresentado na última semana, no auditório do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), em Campo Grande (MS).

O levantamento da EPL prevê a necessidade de 5.800 km de obras em rodovias (R$ 18,1 bilhões), 1.500 km em ferrovias (R$ 30,47 bilhões) e 1.100 km em hidrovias (R$ 765 milhões), além de melhorias e a ampliação em seis aeroportos (R$ 82 milhões). Com isso, haverá condições de gerar 127 mil empregos nesses 12 anos.  

Entre os projetos previstos, estão as duplicações da BR-163 (R$ 3 bilhões, integrando o Norte e o Sul do País) e da BR-262 (R$ 2 bilhões, para atender os empreendimentos de celulose da Arauco e da Suzano); a expansão da malha ferroviária em 70% (dos 890 km atuais para 1.500 km), com a remodelagem da Malha Oeste (R$ 14,8 bilhões) e a construção da Ferroeste (R$ 12,85 bilhões) e da ferrovia Pantanal (R$ 13,8 bilhões, integrada ao Corredor Bioceânico). No total, são 123 projetos: seis aeroportuários, seis ferroviários, oito hidroviários e 103 rodoviários.

Na entrega do relatório, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, destacou que a produção de milho, soja, carne e celulose no Mato Grosso do Sul tem aumentado anualmente e, assim, o tráfego de veículos tem acompanhado. “Os caminhões estão percorrendo longas distâncias. Quer dizer, quando a gente fala em gargalo, em logística, o produto sai de alguma forma, mesmo com custo elevado”.

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