Mariana Pescatori participou no último dia 21 do InfraESG Talks, ainda como secretária nacional de Portos, e falou sobre os planos sobre transição energética para o setor portuárioCrédito: Divulgação/Brasil Export
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Mariana Pescatori é a nova secretária-executiva do Ministério de Portos e Aeroporto
Secretária nacional de Portos e Transportes Aquaviários foi nomeada para o cargo e sucede Roberto Gusmão
O Ministério de Portos e Aeroportos conta com uma nova secretária-executiva. Decreto publicado na quinta-feira, dia 30, no Diário Oficial da União, nomeou a secretária nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Mariana Pescatori, para a função.
A indicação de Mariana para o cargo já era esperada desde a semana passada, quando o ministro Sílvio Costa Filho definiu que a secretária iria suceder o ex-presidente do Porto de Suape Roberto Gusmão na função. Gusmão deixou o Governo Federal para tratar de projetos políticos em seu estado natal, Pernambuco – ele estará à frente da campanha de reeleição do prefeito do Recife, João Campos (PSB).
Com a promoção de Mariana Pescatori, a Secretaria Nacional de Portos e Aeroportos deve ser comandada pelo atual diretor do Departamento de Novas Outorgas e Políticas Regulatórias Portuárias da própria secretaria, Alex Ávila. Ex-diretor da Portos do Paraná (a autoridade portuária de Paranaguá e Antonina) e da Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), o executivo assumiu o departamento em setembro.
Como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em viagem internacional, para participar da COP28, a conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), o decreto foi assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Transição energética
No último dia 21, Mariana Pescatori participou do InfraESG Talks, realizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pelo Brasil Export. Na ocasião, a então secretária nacional de Portos e Transportes Aquaviários falou sobre os planos da pasta sobre transição energética para o setor portuário.
Segundo ela, o Brasil também deve investir para ser um hub de abastecimento de combustíveis verdes de navios, já que a perspectiva é que o país se torne um dos grandes produtores e exportadores de hidrogênio verde (H2V) e amônia verde.
“A indústria já está encomendando navios verdes e o Brasil precisa estar à frente disso, até porque somos produtores de combustíveis verdes. Então temos que adaptar os nossos portos para que a gente possa atender a esse mercado”, pontuou.
Ainda de acordo com Marina, essa adaptação dos complexos portuários terá de ser feita na infraestrutura para receber navios e estabelecendo áreas para abrigar indústrias que façam parte da cadeia de produção de energia renovável.