Uma das embarcações que naufragou parcialmente foi retirada pela Capitania (Foto: Divulgação/Marinha do Brasil)
Região Sul
Marinha resgata tripulantes de embarcações após mau tempo no Lago Itaipu
Uma embarcação acabou ficando à deriva enquanto que a outra ficou submersa na água
Quatro homens foram resgatados por equipes da Marinha do Brasil (MB) no Lago Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), na última terça-feira (9). Segundo relato, os tripulantes estavam em duas embarcações quando, durante um mau tempo, as fortes ondas os deixaram à deriva.
Segundo informações da Marinha, a Capitania Fluvial do Rio Paraná (CFRP) recebeu um chamado emergencial de familiares de um dos tripulantes envolvidos.
Uma viatura que realizava a Operação Verão no lago foi até o local indicado e localizou as duas embarcações, sendo que uma delas submersa, com seu tripulante na água, e a segunda com os outros três homens à deriva.
Os quatro homens foram colocados na embarcação da Marinha, onde foram transportados até a sede da Capitania Fluvial.
Segundo o Capitão dos Portos Rio Paraná, Capitão de Fragata Edésio Raimundo de Assis Junior, apesar de o resgate ter sido bem-sucedido, ele seria ainda mais ágil caso os navegantes usassem o aplicativo NAVSEG, disponível desde setembro do ano passado em todos os sistemas de celular.
O aplicativo permite que a Autoridade Marítima monitore, em tempo real, o trajeto de cada embarcação, desde a partida até a chegada ao destino informado.
“Ainda assim, as ações se desenvolveram de forma expedita e segura, confirmando o elevado grau de adestramento e prontidão da equipe. Um dos militares, o Segundo-Sargento Fuzileiro Naval Hening, mergulhou para resgatar a vítima na água, conduzindo-a em segurança para a lancha de apoio. A embarcação à deriva foi rebocada até a CFRP”, afirmou o Comandante Edésio.
Segundo a Marinha, a embarcação que ficou à deriva apresentou falha mecânica, o que impediu de continuar a navegação. A CFRP informou, ainda, que realizou, excepcionalmente, a retirada da embarcação que naufragou.
A embarcação em questão será objeto de perícia do Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), que foi instaurado pelo Capitão dos Portos do Rio Paraná, a fim de elucidar o motivo do acidente.