Estudo da consultoria Terrafirma aponta que um projeto de aprofundamento de R$ 200 milhões pode garantir o acesso a essas maiores embarcações, levando a benefícios econômicos de R$ 2 bilhões. Divulgação/Porto de Salvador
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Melhoria do acesso aquaviário ao Porto de Salvador é prioridade do novo presidente
A melhoria do acesso aquaviário ao Porto de Salvador (BA) é uma das prioridades do novo presidente da Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), Antônio Gobbo. Estudos mostram que o complexo marítimo está preparado para receber os navios que operam atualmente na costa brasileira, mas alguns já enfrentam restrições. Os conteineiros de 366 metros de comprimento, por exemplo, só conseguem atracar com a maré alta – que amplia a profundidade da via de navegação.
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Estudo da consultoria Terrafirma aponta que um projeto de aprofundamento de R$ 200 milhões pode garantir o acesso a essas maiores embarcações, levando a benefícios econômicos de R$ 2 bilhões. Se a situação permanecer como está, projeta-se uma perda de R$ 1,1 bilhão em investimentos, a perda de 2 mil empregos diretos entre 2026 e 2048 e, consequentemente, quedas na arrecadação tributária: menos R$ 42 milhões de ISS e R$ 65 milhões de ICMS.
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Segundo o novo presidente da Codeba, a companhia vai preparar os portos baianos – especialmente Salvador e Aratu – para receber os mega-navios sem restrições. “Nós vamos ter que nos antecipar a esta limitação antes que ela ocorra. Hoje, nós temos uma situação confortável no sentido de que o calado é suficiente para atender aos navios que operam atualmente, mas ainda precisa ser ampliada a capacidade para receber navios maiores e nós iremos nos antecipar a isto”, declarou Antonio Gobbo em recente entrevista à imprensa local.