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Mercado reage posivamente à indicação de Mariana Pescatori como nova secretária nacional de Portos
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O setor portuário reagiu positivamente à indicação da engenheira civil Mariana Pescatori para o cargo de secretária nacional de Portos e Transportes Aquaviários, do Ministério de Portos e Aeroportos. O anúncio foi feito pelo ministro Sílvio Costa Filho no final da tarde de ontem, em suas redes sociais. Na postagem, fez questão de publicar uma foto ao lado da nova titular da secretaria, aliás, a primeira mulher a ocupar essa função. Também é a primeira nomeação de Costa Filho para um integrante do primeiro escalão da pasta. O ministro assumiu o cargo na quarta-feira da semana passada.
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Empresários do setor destacaram que a indicação de Mariana – sondada para o cargo desde a semana passada – aponta para uma escolha técnica, e não política, uma linha de ação valorizada pelos executivos, especialmente para um cargo que vai lidar com demandas técnicas e pede profissionais que conhecem bem o segmento. A nomeação da futura secretária deve ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias, segundo o ministro.
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A indicada tem experiência no setor, com bom conhecimento da máquina federal. Atuou na Secretaria de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura durante o governo Jair Bolsonaro e, desde o início do ano, estava na mesma secretaria, agora parte do Ministério de Portos e Aeroportos. Foi trazida pelo atual secretário nacional de Portos, Fabrizio Pierdomenico, que permanece no cargo até a nomeação de sua sucessora. Também nos últimos meses, Mariana vem presidindo o conselho de administração da Autoridade Portuária de Santos, acompanhando os grandes projetos do principal porto do Brasil.
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Devido a sua atuação no Governo Federal, no setor portuário, nos últimos anos, sua indicação foi recebida por empresários como uma promessa de continuidade aos programas em desenvolvimento na pasta. É grande a expectativa para sua atuação na questão do Reporto, regime de isenção fiscal para investimentos em portos e ferrovias que é válido até o final do ano – prazo que empresários querem ampliar.