A Santos Brasil adquiriu três áreas para operações de granéis líquidos no Porto do Itaqui (MA), em leilão realizado no ano passado, sendo duas brownfields e uma greenfield (Divulgação/Santos Brasil)
Especial Santos Brasil
Meta é quadruplicar operação de terminais de granel líquido no Maranhão até 2026
Companhia pretende investir cerca de R$ 600 milhões no aumento da capacidade nominal de 54 mil m³ para 201 mil m³
A Santos Brasil pretende quadruplicar a capacidade nominal dos terminais de granéis líquidos no Porto do Itaqui (MA), de 54 mil m³ para 201 mil m³, até 2026. Para isso, alocará cerca de R$ 600 milhões em investimentos.
Segundo informou a companhia, os terminais contarão com quatro linhas de píer dedicadas para combustíveis com acesso aos três berços públicos que operam granéis líquidos no porto maranhense. Os equipamentos são destinados ao recebimento, expedição e armazenagem de combustíveis (diesel, gasolina e biocombustíveis).
As áreas da zona portuária foram adquiridas em leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo – B3, em abril do ano passado. São duas áreas brownfields, ou seja, com terminais em operação, e uma terceira greenfield, onde irá construir o terceiro terminal (TGL 3).
Vale lembrar que o Porto do Itaqui é um hub estratégico de distribuição de derivados de petróleo para as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e tem potencial de crescimento ligado ao agronegócio.
Em setembro deste ano, a companhia obteve a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operar o TGL 3, que será o seu primeiro terminal de granéis líquidos.
O TGL 3 terá capacidade nominal de 20 mil m³, distribuída em sete tanques para armazenamento de diesel, gasolina, etanol anidro e biodiesel, e conexões com os modais marítimo, rodoviário, ferroviário e dutoviário. A previsão da companhia é iniciar as operações até 2026.
No momento, a empresa também trabalha para obter a licença de operação do TGL 1.
Arrendamentos
O prazo de cada arrendamento é de 20 anos, com possibilidade de prorrogações sucessivas até o limite de 70 anos. As três áreas totalizarão 201 mil m³ de capacidade nominal, depois de executados os investimentos previstos em ampliação de capacidade, cujo capex é estimado em R$ 600 milhões, incluindo os valores das outorgas que somam R$ 157 milhões.