Ministro assina contratos com concessionárias de linhas de transmissão de energia

Ministro assina contratos com concessionárias de linhas de transmissão de energia

Os vínculos foram firmados com as empresas que arremataram os lotes leiloados no fim do ano passado

Marília Sena

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou na quarta-feira, dia 3, os contratos de transmissão de energia do leilão realizado pelo Governo Federal em dezembro do ano passado. Os lotes foram arrematados pelas empresas Statet Grid Brazil Holding SA, Consórcio Olympus XVI e Celeo Redes SA.

“Mais um passo que fortalece o país como protagonista da transição energética global. A agenda de hoje é resultado do maior leilão de transmissão da história do nosso país, e essas ações beneficiam diretamente quem está nas casas, nos comércios, na indústria”, afirmou Silveira.

A previsão de investimento é de R$ 21,7 bilhões e envolve cinco estados brasileiros – Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Os contratos estão divididos em três lotes, mas juntos representam 4.471 quilômetros de linhas de transmissão.

A expectativa é que as obras durem de 60 a 72 meses e proporcionem até 37 mil novos empregos. O empreendimento  também vai ampliar a capacidade de interligação entre as regiões Nordeste e Centro-Sul do Brasil.

De acordo com o governo federal, as obras de interligação serão responsáveis por escoar o excedente da energia produzida por fontes renováveis no Nordeste para o restante do país.

“O Ministério de Minas e Energia  estima que, até 2027, o Nordeste contribua com o acréscimo de 13.328 MW à capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN), consolidando a região como vetor da segurança e da transição energética”, informou a pasta.

A assinatura dos contratos aconteceu em um evento no Palácio do Planalto sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alexandre Silveira também destacou a parceria entre Brasil e China no setor de energia. Segundo o titular da pasta, o trabalho do Governo em relação às linhas de transmissão vai destravar R$ 165 bilhões em energia eólica.