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Há relatos do setor produtivo sobre o aumento dos prazos para liberação de cargas de trigo importado e para exportação de café solúvel, principalmente no Porto de Santos (Crédito: Divulgação/APS)

Greve

Ministro diz que efeitos da greve dos auditores-fiscais são pontuais

Atualizado em: 7 de fevereiro de 2024 às 9:21
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Silvio Costa Filho admite os transtornos na movimentação de cargas, mas se mostra otimista pelo fim da paralisação

Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos, afirmou que os efeitos da greve dos auditores-fiscais federais ainda são limitados na movimentação de cargas no Brasil.

“Lógico que não é confortável, mas dentro de toda a problemática, estamos conseguindo administrar. Está demorando mais que a necessidade, mas ao final conseguimos resolver e avançar. Esperamos chegar a um denominador comum e que a greve seja finalizada o quanto antes”, disse o ministro na terça-feira, dia 6, durante evento que apresentou as principais ações do Governo Federal para facilitar o transporte da safra de grãos 2023/2024.

Por outro lado, há relatos do setor produtivo sobre o aumento dos prazos para liberação de cargas de trigo importado e para exportação de café solúvel, principalmente no Porto de Santos.

Na semana passada, Welber Barral, presidente do Instituto Brasileiro de Comércio Internacional e Investimentos (IBCI), entregou um relatório ao Ministério da Fazenda alertando sobre o risco de escassez devido à paralisação. De acordo com o IBCI e representantes da indústria, o processo de liberação aduaneira está levando quatro vezes mais tempo do que o habitual.

Durante a coletiva de imprensa, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou que planeja visitar o Porto de Santos ainda este mês, com o objetivo de agilizar a liberação de cargas em colaboração com os operadores portuários privados. Ele será acompanhado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e por Silvio Costa Filho.

Fávaro mencionou que o setor de algodão tem enfrentado atrasos de até 25 dias para embarques no Porto de Santos, enquanto o prazo médio de liberação sanitária do Ministério da Agricultura é de sete dias.

“99% das exportações de algodão são canal verde, ou seja, não passam por nenhum tipo de fiscalização, e 1% são amostragem aleatória na parte documental, sem necessidade de abertura da carga. Então, não é a receita que atrapalha esse desembarque. Essa dificuldade do setor de algodão está junto ao setor privado”, disse o ministro.

Ele também mencionou medidas que serão tomadas em conjunto com os operadores privados para lidar com o alto volume de carga sendo movimentado.

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