Segundo a APL, que administra o complexo, a implementação do projeto OPS permitirá o fornecimento de energia elétrica a partir de terra aos navios atracados em caisCrédito: Divulgação
Portugal
Ministro quer acelerar fornecimento de eletricidade a navios atracados no Porto de Lisboa
Prazo para a conclusão dos projetos está para 2026, mas João Galamba quer que seja antes
O ministro das Infraestruturas de Portugal, João Galamba, quer acelerar o fornecimento de eletricidade a navios atracados no Porto de Lisboa, antecipando o prazo de 2026.
Para isso, João criou um grupo de trabalho que visa promover a concretização do projeto Onshore Power Supply (OPS) do Terminal de Cruzeiros de Lisboa “no mais curto espaço de tempo possível”, mas sem citar uma data específica.
Segundo a APL, que administra o complexo, a implementação do projeto OPS permitirá o fornecimento de energia elétrica a partir de terra aos navios atracados em cais, “o qual se estima concluído em 2026, sendo orientação do ministro das Infraestruturas antecipar este prazo”.
O grupo de trabalho formado pelo ministro terá como missão promover e acelerar a concretização do projeto de OPS em Lisboa. Ele será constituído por um representante do ministro das Infraestruturas, que coordenará dois representantes da Câmara Municipal de Lisboa, um representante da APL e um representante da E-Redes (companhia energética).
“Todas as entidades que integram o grupo de trabalho propõem e avaliam, no âmbito das respetivas competências, as melhores soluções técnicas que assegurem o cumprimento do objetivo estabelecido no mais curto espaço de tempo possível”, explicou o texto publicado no Diário Oficial do governo.
O apoio logístico e administrativo ao funcionamento do grupo de trabalho será assegurado pela Administração do Porto de Lisboa.
De acordo com a Autoridade Portuária, o projeto OPS vai ao encontro das metas mundiais de eliminar as emissões de CO2 nas operações portuárias.
“Este projeto vai permitir fornecer energia elétrica aos navios atracados, com uma ligação rápida, simples e flexível a uma fonte alternativa de energia renovável, evitando o recurso aos geradores a diesel ou gás natural dos navios e, consequentemente, eliminando as emissões de carbono e reduzindo o nível do ruído enquanto o navio está atracado”, explicou a APL em comunicado.
O texto destaca ainda que reduzir os impactos da atividade exige, contudo, “uma colaboração estreita entre o município de Lisboa e o seu porto, visando soluções sustentáveis e mantendo um diálogo contínuo e efetivo entre todas as partes”.