Segundo Márcio França, o Ministério de Portos e Aeroportos estuda uma concessão para serviços de dragagem no Porto de SantosCrédito: Divulgação/SPA
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Ministro reafirma ser contra desestatização de Santos, mas admite concessão para dragagem
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, voltou a afirmar que é contra a privatização do Porto de Santos.
Para ele, a ideia de leiloar o local era equivocada.
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, voltou a afirmar que é contra a privatização do Porto de Santos. Para ele, a ideia de leiloar o local era equivocada.
“O Porto de Santos já está quase todo privatizado, as operações são privadas, o porto mantém a autoridade pública. Esse é o modelo de 99% do mundo. Vender o CNPJ da autoridade portuária criaria, na minha visão, problemas bem graves”, disse.
Mas, segundo ele, o Porto de Santos pode ter concessão para dragagem. O ministro explicou que a pasta estuda uma concessão para o serviço no local. O objetivo é alongar o prazo que atualmente está entre um e três anos para 20 anos, por exemplo.
Para Márcio França, com o contrato prolongado a empresa responsável pode comprar a máquina de drenagem ao invés de alugar. Além disso, pode oferecer outros serviços como o assoreamento.
“O assoreamento vem, em boa parte, dos rios que margeiam o porto. Se eu parar isso lá atrás, no rio — e quem tem concessão pode ir atrás desse assunto —, e a dragagem pode ficar mais barata”, afirmou o ministro.