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De janeiro a outubro deste ano, a Stellantis, dona das marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, registrou um aumento de 49% nas exportações de veículos via Porto de Suape (PE), somando 50.721 veículos embarcados em 2023, contra 33.952 no mesmo período de 2022/Divulgação Stellantis

Porto de Suape

Montadora registra aumento de 49% nas exportações de veículos por Suape em 2023

Atualizado em: 12 de dezembro de 2023 às 18:50
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

Foram 50.721 veículos embarcados em 2023 ante 33.952 entre janeiro e outubro de 2022

De janeiro a outubro deste ano, a Stellantis, dona das marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, registrou um aumento de 49% nas exportações de veículos via Porto de Suape (PE), somando 50.721 veículos embarcados em 2023, contra 33.952 no mesmo período de 2022. 

A empresa também afirmou que foi a responsável por 75% da movimentação de carros e por todas as exportações de veículos do complexo portuário, de acordo com dados levantados pela Autoridade Portuária, a pedido da Stellantis.

Pelo porto pernambucano, é escoada parte da produção automotiva das fábricas de Betim (MG) e Goiana (PE) ao México e Argentina, além de outros mercados da América do Sul. No último mês de maio, houve um carregamento recorde, com 3.000 unidades.

A montadora começou a operar pelo Porto de Suape em 2015. Desde então, houve um crescimento de 137% na movimentação deste tipo de carga, saindo de 24.006 veículos embarcados em 2014 para 56.932 em 2022, na soma de todas as montadoras que operam via Suape. 

A Stellantis ressaltou que esse aumento foi impulsionado também pelos Regimes Automotivos Regionais que, inclusive, atraíram a empresa para a instalação da planta fabril no Estado nordestino. 

Regimes Automotivos Regionais

Inicialmente criado para impulsionar a industrialização na região Nordeste, o regime automotivo foi estendido para a região Centro-Oeste. Até 2021, 6 montadoras e indústrias de autopeças estavam enquadradas, instaladas nos Estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Goiás. Duas delas deixaram de operar no Brasil há 2 anos, retirando-se da Bahia e do Ceará. 

Este tipo de regime foi pensado pelo Governo Federal para descentralizar a produção industrial automotiva no País, em um contexto em que as montadoras estavam instaladas apenas na região Sudeste, especialmente na década de 1990. 

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