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Nas importações, o Brasil recebeu 677 mil contêineres, uma alta de 19%. Nas exportações, a movimentação foi de 660 mil contêineres, registrando um crescimento de 20%. Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Nacional

Movimentação de contêineres no 1º trimestre cresce 20% em relação a 2023

8 de maio de 2024 às 8:13
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Levantamento realizado pela Antaq foi antecipado com exclusividade pelo telejornal BE News 19 horas

O setor portuário brasileiro movimentou 34,1 milhões de toneladas em contêineres no primeiro trimestre deste ano. O volume representa um aumento de 20,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e foram antecipados com exclusividade na edição de terça-feira, dia 7, do telejornal BE News 19 horas.

Nas importações, o Brasil recebeu 677 mil contêineres, indicando um aumento de 19%. Nas exportações, a movimentação foi de 660 mil contêineres, registrando um crescimento de 20%.

A terceira modalidade, a cabotagem, foi a que causou mais otimismo, segundo a Antaq. Trata-se da navegação doméstica entre os portos do país, com o transporte de 662 mil contêineres, o que representa um crescimento de 18% em relação aos primeiros meses de 2023.

A principal rota da cabotagem no país continua sendo a de Manaus até o Porto de Santos, sendo as cargas compostas principalmente por insumos do Polo Industrial. Outra rota importante é entre os portos de Itaqui, Pecém e Suape, com o transporte de combustíveis.

O diretor geral da Antaq, Eduardo Nery, acredita que o aumento na movimentação de contêineres está relacionado ao crescimento industrial do país. “Quando consideramos que os insumos que abastecem a cadeia industrial, como compostos químicos e orgânicos, aumentaram quase 90% em relação a 2023, é um sinal de que nossa indústria pode estar se reaquecendo. Além disso, observamos um crescimento de quase 30% na área de fibras, fios e tecidos, o que também indica um crescimento do setor”, afirmou Nery.

Comércio exterior

O Brasil registrou crescimento na corrente de comércio com quase todos os blocos mundiais, exceto com o Sudeste Asiático e o Oriente Médio. Foram enviados, por exemplo, 242 mil contêineres para a China, 231 mil para a União Europeia e 174 mil para a América do Norte.

Eduardo Nery também explicou que o aumento do comércio internacional foi impulsionado pelos insumos agrícolas, como café, açúcar e algodão. “O que podemos observar é que as políticas públicas do Ministério de Portos e Aeroportos, aliadas à atuação integrada com a Antaq, têm sido decisivas para que nossos portos possuam capacidade e infraestrutura suficientes para atender ao crescimento de carga, como vimos no primeiro trimestre, e esperamos que continue ao longo do ano”, disse o diretor geral.

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