Governo Federal pretende incentivar o uso de aeronaves fabricadas no Brasil - Foto: Vosmar Rosa/MT
Nacional
MPor e Embraer discutem ações para fortalecer indústria aeronáutica nacional
Encontro ocorreu no mesmo dia em que a companhia aérea norte-americana American Airlines formalizou um pedido para compra de 133 jatos da Embraer
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) recebeu nesta segunda-feira (4) representantes da Embraer para discutir a ampliação de parcerias visando estimular, perante os mercados internacionais, a venda de aviões fabricados em solo brasileiro.
O encontro ocorreu no mesmo dia em que a companhia aérea norte-americana American Airlines formalizou um pedido para compra de 133 jatos da Embraer.
Na visão do ministro, para incentivar novos investimentos na aviação brasileira, é fundamental estreitar as relações entre as companhias aéreas de todo o mundo e a fabricante de aviões nacional. “Quando uma companhia aérea brasileira ou internacional compra aeronaves fabricadas no país, além de fortalecer a nossa indústria aeronáutica, gera novos postos de trabalhos e promove o aumento da renda do nosso povo. Ou seja, esse é um ganho real para nossa economia e um reconhecimento da qualidade da nossa aviação”, destacou Silvio Costa Filho.
Aviação regional
Em relação à ampliação da aviação regional, o plano estratégico do MPor prevê o aumento da frota de aeronaves. Devido às características desse mercado, aliado à infraestrutura aeroportuária e à demanda do setor, a expectativa é que o mercado doméstico amplie a compra de aeronaves de até 130 assentos.
Atualmente, a Embraer é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e a primeira em jatos comerciais de médio porte.
Encomenda
Ainda nesta segunda-feira, a Embraer anunciou que fechou um acordo com a American Airlines para a venda de 133 jatos, num valor de US$ 7 bilhões (R$ 34,6 bilhões).
Segundo a empresa brasileira, sediada em São José dos Campos (SP), o contrato prevê a venda de 90 unidades do jato E175, além do direito de compra de mais 43 unidades, com entregas a partir do ano que vem.
O modelo da aeronave vendida à empresa americana tem 76 assentos, divididos em duas classes. Elas irão substituir os aviões usados pela companhia nos voos regionais dos Estados Unidos, que atualmente têm capacidade para 50 assentos em classe única.