A falha global impactou também o Porto de Paranaguá, causando filas quilométricas de caminhões que precisavam acessar o Terminal de Contêineres (TCP). Segundo a companhia, a situação já foi normalizada. Foto: Divulgação
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MPor se manifesta e informa “impacto pontual” nos setores
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informou em nota, nesta sexta-feira (19), que o apagão cibernético global ocorrido nesta madrugada e afetou a movimentação aérea em muitos países no mundo não afetou o controle de tráfego aéreo do Brasil, “impactando pontualmente” operações de check-in de algumas companhias aéreas.
“Isto tem provocado alguns atrasos em voos, mas sem impactos na operação de pousos e decolagens até o momento no Brasil”, ressalta um trecho do comunicado.
No Brasil, o impacto foi sentido também no aeroporto de Brasília, que teve lentidão no sistema de embarque e desembarque, com anotações sendo feitas de forma manual, em planilhas. O Aeroporto de Viracopos confirmou ainda que o apagão afetou o sistema da Azul Linhas Aéreas.
A APM Terminals, que opera um terminal de contêineres no Porto do Pecém (CE), publicou um comunicado informando que suas operações foram congestionadas com o apagão, incluindo o sistema de telefonia da companhia e que demandas para agendamentos devem ser informadas por email.
A falha global impactou também o Porto de Paranaguá, causando filas quilométricas de caminhões que precisavam acessar o Terminal de Contêineres (TCP). Segundo a companhia, a situação já foi normalizada.
O apagão mundial ocorreu devido à uma falha na atualização do software de segurança da empresa Crowdstrike Falcon, que derrubou servidores e dispositivos que utilizam o MS Windows. A companhia fornece serviços de segurança tecnológica para diversas empresas do mundo.