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O Navio Faroleiro Mario Seixas desatracou no fim da manhã de quarta-feira, após o embarque da tripulação, e vai retornar com alunos e instrutores a Paranaguá nesta sextaFotos: Claudio Neves/Portos do Paraná

Região Sul

Navio da Marinha atraca em Paranaguá para treinamento do Exército

Atualizado em: 18 de agosto de 2023 às 10:34
Cássio Lyra Enviar e-mail para o Autor

Navio Faroleiro Mario Seixas realizou sua atividade no berço 205

O navio balizador Faroleiro Mario Seixas, da Marinha do Brasil, atracou no Porto de Paranaguá para dar apoio operacional a um exercício do Curso de Formação de Oficiais da Reserva do Exército. Segundo a Portos do Paraná, o objetivo seria fazer o transporte de instrutores e 20 alunos do 20º Batalhão de Infantaria Blindado (20º BIB), sediado em Curitiba, até a Ilha do Mel, onde serão desembarcados na água.

O navio desatracou no fim da manhã de quarta-feira (16), após o embarque da tripulação, e vai retornar com alunos e instrutores a Paranaguá nesta sexta, dia 18.

“É uma relevante oportunidade de operação conjunta entre o Exército e a Marinha do Brasil em Paranaguá”, destaca o capitão-tenente Patrick Venâncio, imediato do navio.

Normalmente, a embarcação permanece atracada junto à sede da Capitania dos Portos de Paranaguá (CPPR) e faz a manutenção e troca de sinalização náutica de todo o canal de acesso aos portos paranaenses.

“Nós, como autoridade portuária, sempre buscamos ajustar a programação de navios para atender pedidos de atracação de embarcações para atividade militar nas janelas em que não há operação”, explicou o diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

Características

A Autoridade Portuária classificou o navio como pequeno, se comparado às demais embarcações que atracam no Porto de Paranaguá. O navio faroleiro realizou sua atividade no berço 205, onde diariamente são movimentados granéis sólidos sentido exportação e importação.

“O navio balizador presta-se primordialmente à atividade de sinalização náutica, por meio de implantação, manutenção e substituição de sinais náuticos, a exemplo de boias de balizamento de canais de navegação. Temos todo um aparato técnico, principalmente, o pau de carga, um aparelho de força localizado na proa, com dispositivo para posicionar boias de peso superior a pelo menos uma tonelada”, detalhou o comandante do navio, capitão-tenente Harrison Campos Júnior.

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