O navio mercante Abreu e Lima se encontrava em reparos no Estaleiro Ilha S.A (EISA), na Ilha do Governador quando se desprendeu dos cabos de amarração (Foto: Reprodução)
Região Sudeste
Navio fica à deriva após se desprender de estaleiro no Rio
Navio Abreu e Lima teve cabos rompidos do cais após passagem de forte ventania no estado
Um navio mercante, que estava atracado para reparos, acabou se desprendendo e ficou à deriva durante a passagem de mau tempo que atingiu o Rio de Janeiro na quinta-feira (24). Segundo informou a Marinha do Brasil (MB), através da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPJR), o incidente não deixou feridos.
O navio mercante Abreu e Lima se encontrava em reparos no Estaleiro Ilha S.A (EISA), na Ilha do Governador. Por conta da chuva e dos fortes ventos, a embarcação se desprendeu do cais, por volta das 17 horas, após o rompimento dos cabos de amarração e ficou à deriva na Baía de Guanabara.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais, gravado por um morador durante o mau tempo, mostra o navio à deriva próximo a praia das Rosas, na Ilha do Governador. Próximo ao local estavam outras embarcações como lanchas, que estavam atracados.
Segundo informou a Capitania dos Portos, o navio Abreu e Lima encalhou a cerca de 200 metros do estaleiro. Segundo a autoridade marítima, o próprio estaleiro, ao notar o incidente, acionou três rebocadores que realizaram a manobra de desencalhe do navio. Após o desencalhe, o navio retornou ao estaleiro em segurança.
Segundo a Marinha, não havia pessoas e nem combustível a bordo da embarcação. A autoridade também reiterou que não houve vítimas e nem registros de poluição hídrica na Baía de Guanabara.
A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro informou que vai instaurar um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades em relação ao episódio.
“Concluído o inquérito e cumpridas as formalidades legais, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, o qual remeterá à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas”, concluiu a Marinha.