Nova gestão do Porto de Ilhéus quer aumentar movimentação de cargas

Segundo a presidente da Codeba, Gilmara Temóteo, planejamento da nova administração está sendo finalizado

A presidente interina da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), Gilmara Temóteo, disse que o planejamento da nova gestão do Porto de Ilhéus está sendo finalizado e, entre as metas, está aumentar o volume da movimentação de cargas via complexo.

A Codeba, além de administrar o Porto de Ilhéus, é responsável pela gestão dos portos de Salvador e de Aratu.

Gilmara, que assumiu o cargo na semana passada, substituindo Ana Paula Calhau, falou sobre o assunto em entrevista concedida a uma rádio local na terça-feira (25). Ela explicou que as metas com o novo planejamento “são altas” e que é preciso enfrentar os problemas que ainda não foram solucionados.

“Eu quero que Ilhéus passe de 1 milhão de toneladas e volte a ter uma movimentação específica. A nossa meta, além de trazer melhorias para a relação porto e cidade, é melhorar todas as esferas, especialmente a movimentação de cargas”, disse Gilmara.

A presidente também destacou que é preciso inserir na nova gestão a inovação e os projetos de obras estruturantes para o complexo portuário.

O objetivo do planejamento, segundo Gilmara, é melhorar a infraestrutura, atrair novos negócios e investidores para o Porto de Ilhéus. A presidente também citou, como pauta principal, a necessidade de realizar a obra de dragagem no acesso aquaviário ao porto – questão que, “em breve”, será solucionada, de acordo com ela .

Gilmara Temóteo destacou ainda algumas ações que estão em curso para aprimorar a gestão do complexo portuário, entre elas, a realização de um concurso público que pretende revitalizar o quadro de servidores.

Maurício Galvão, diretor do Porto de Ilhéus, afirmou que o complexo é um equipamento muito importante para a região e que é preciso começar um trabalho de revitalização, dinamização da economia e da movimentação de cargas.

Para Gilmara, o Porto de Ilhéus tem “uma potencialidade gigante”, com capacidade para o crescimento de movimentação de cargas, geração de emprego e renda.