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Novas tecnologias vão ampliar mercado de trabalho global em 78 milhões de vagas
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Os avanços tecnológicos vão ampliar o mercado de trabalho global em 78 milhões de vagas até 2030 – 7% da quantidade atual. Serão criados 170 milhões de postos de trabalho, mas 92 milhões vão passar a ser obsoletos. Os dados integram um estudo do Fórum Econômico Mundial realizado em 55 países e divulgado nessa quarta-feira, dia 8.
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De acordo com a pesquisa, os novos empregos deverão se concentrar nas atividades de especialistas em Big Data (conjunto de informações presentes nos bancos de dados de servidores e empresas), engenheiros de Fintech (empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros), especialistas em inteligência artificial, desenvolvedores de software e aplicações, especialistas em gestão de segurança, especialistas em armazenamento de dados, especialistas em veículos elétricos e autônomos, designers de interface e experiência do usuário, especialistas em internet das coisas e motoristas de serviços de entrega.
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Entre os empregos que sofrerão declínio, estão os de funcionários de serviços postais, caixas bancários e cargos relacionados, operadores de entrada de dados, caixas e atendentes, assistentes administrativos e secretárias executivas, trabalhadores de impressão, contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento, atendentes e condutores de transporte, assistentes de registro de materiais e controle de estoque, vendedores porta a porta, vendedores de jornal e ambulantes.
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“A gente está dizendo com total clareza que essa demanda por tecnologia, ela, sim, vai gerar postos de trabalho.Temos uma leitura muito benéfica para o mercado de trabalho, não é à toa, são milhões de novos empregos que devem ser criados, desde que as empresas tenham o compromisso de fazer os investimentos devidos”, destacou o diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral (FDC), Hugo Tadeu. A FDC foi uma das entidades que realizaram o estudo, em parceria com o Fórum Econômico Mundial.
Pix: Receita esclarece
O reforço na fiscalização de transferências via Pix e cartão de crédito não significa criação de impostos, esclareceu a Receita Federal. Em comunicado, o Fisco desmentiu informações falsas que circularam nas redes sociais nos últimos dias sobre cobrança de imposto para transferências digitais. No último dia 1, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal para a fiscalização de transferências financeiras. A principal mudança foi a extensão do monitoramento de transações financeiras às transferências Pix.