sábado, 18 de janeiro de 2025
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Opinião

Editorial

Cabotagem e a sustentabilidade

O Porto do Açu, localizado no litoral norte fluminense, inaugurou recentemente uma nova rota de cabotagem entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Norte. Operado pelo Terminal Multicargas (T-MULT), esse serviço regular representa não apenas um avanço logístico, mas também uma aposta promissora na expansão da cabotagem como modalidade de transporte eficiente e mais sustentável.

A parceria bem-sucedida com a Refinaria Nacional de Sal evidencia o potencial da cabotagem como alternativa ao transporte de cargas entre as regiões Nordeste e Sudeste. No primeiro contrato, firmado em fevereiro deste ano, foram movimentadas 70.000 toneladas, e agora, com o segundo acordo, projeta-se um volume estimado de 120.000 toneladas até 2024.

Esse compromisso destaca não apenas a capacidade de expansão do Porto do Açu, mas também a demanda crescente por rotas de transporte mais eficientes e sustentáveis. A cabotagem, como transporte marítimo de cargas ao longo de uma costa, oferece não apenas uma alternativa logística viável, mas também reduz significativamente o impacto ambiental em comparação com o transporte rodoviário.

Também deve-se destacar que a ampliação do Terminal T-MULT, com a incorporação de dois novos armazéns cobertos para cargas especiais, fortalece a infraestrutura necessária para dar suporte a essa expansão da cabotagem. A quadruplicação da capacidade estática de armazenagem do terminal é um investimento estratégico que visa atender à crescente demanda por esse serviço.

O compromisso do Porto do Açu com a cabotagem é, portanto, uma iniciativa digna de reconhecimento. Representa não apenas uma resposta pragmática às necessidades do setor de transporte, mas também um compromisso com um futuro mais sustentável e eficiente para a logística brasileira.

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