Compromisso aeroviário
A projeção do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, de atingir mais de 140 milhões de passageiros por ano, no Brasil, até 2026, mostra a intenção do Governo Federal de fortalecer o modal aéreo e, como resultado, o setor de transportes. Essa estimativa, compartilhada durante o Airport National Meeting (ANM 2023), na última terça-feira, dia 5, destaca a relevância do segmento aéreo para impulsionar o crescimento econômico brasileiro, uma estratégia acertada.
O compromisso expresso pelo ministro em revitalizar a economia por meio do setor aéreo é respaldado pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele enfatiza que esse impulso não apenas implica no crescimento das exportações, mas também contribui para a estabilidade econômica e institucional do Brasil.
Ao longo da última década, a indústria aeroportuária investiu mais de R$ 25 bilhões em melhorias e na modernização da infraestrutura aeroportuária no País, um indicativo claro do compromisso contínuo da iniciativa privada com o avanço e a eficiência do setor. E tal postura ocorre em um cenário cada vez mais positivo. Os dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) evidenciam o dinamismo do segmento, com aproximadamente 831 mil voos realizados em 2022, representando um aumento significativo de 39% em relação ao ano anterior. Esses números refletem não apenas o aumento na conectividade, mas também a crescente demanda por serviços aéreos.
O transporte aéreo, sendo uma peça-chave para um país de dimensões continentais como o Brasil, exige uma atenção especial do Governo. A criação e a implementação de políticas públicas eficazes são imperativas para garantir não apenas a expansão do setor, mas também para assegurar que o transporte aéreo permaneça acessível, eficiente e contribua significativamente para o desenvolvimento econômico do Brasil. O Ministério de Portos e Aeroportos e o Palácio do Planalto devem manter essa linha de ação, garantindo as ferramentas necessárias para o fortalecimento do setor aéreo e a exploração de todo o seu potencial e, como consequência, a oferta de um serviço estratégico tanto para o comércio exterior como para a mobilidade na Nação.
