Incentivo tarifário
A Companhia Docas de São Sebastião (CDSS) pretende incentivar a movimentação de cargas de projeto – peças e equipamentos industriais, tradicionalmente de grandes dimensões – em seu complexo marítimo, localizado no Litoral Norte de São Paulo. Para isso, o valor das taxas de atracação para os navios que vão operar esse tipo de mercadoria foi reduzido de R$ 417,62 por tonelada para R$ 53,60 também por tonelada, um desconto de 87,16%.
De acordo com o Governo Estadual, que controla a Companhia Docas, a redução tarifária é o resultado do trabalho de adequação realizado pela direção do complexo portuário, após a União padronizar o modelo de cobrança, em que passou do critério de tempo de uso para o de tonelada ou por unidade de carga. “A padronização deixaria a média por tonelada em São Sebastião muito acima da realidade do mercado. Com esse desconto, aplicado de acordo com as normas da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), o terminal está de volta à concorrência interportos”, explicou o diretor-presidente da CDSS, Ernesto Sampaio, em reportagem publicada na edição do BE News desta sexta-feira, dia 6.
Fica clara a estratégia da Docas. A fim de atrair mais carga, especialmente esse tipo de mercadoria, que movimenta fortemente o segmento de logística da região em cada operação que realiza, a Docas definiu logo sua linha de ação e reduziu uma das tarifas cobradas nesse cenário. Uma importante reação a fim de adequar o cenário do porto à realidade do mercado.
É esse tipo de postura que se espera dos dirigentes das autoridades portuárias. Eles devem saber ler as tendências do mercado, projetar impactos e saber adotar as medidas necessárias a fim de proteger seu complexo marítimo. Devem estar preparados para gerir uma empresa que atua em uma das cadeias de negócio mais complexas da economia. Daí a importância de serem qualificados, profissionais de mercado experientes e reconhecidos pelo segmento.
Que o exemplo de São Sebastião ensine a importância de gestores profissionais para os portos. E, principalmente, que essa lição seja aprendida pelas autoridades competentes.
A Companhia Docas de São Sebastião (CDSS) pretende incentivar a movimentação de cargas de projeto – peças e equipamentos industriais, tradicionalmente de grandes dimensões – em seu complexo marítimo, localizado no Litoral Norte de São Paulo. Para isso, o valor das taxas de atracação para os navios que vão operar esse tipo de mercadoria foi reduzido de R$ 417,62 por tonelada para R$ 53,60 também por tonelada, um desconto de 87,16%.
De acordo com o Governo Estadual, que controla a Companhia Docas, a redução tarifária é o resultado do trabalho de adequação realizado pela direção do complexo portuário, após a União padronizar o modelo de cobrança, em que passou do critério de tempo de uso para o de tonelada ou por unidade de carga. “A padronização deixaria a média por tonelada em São Sebastião muito acima da realidade do mercado. Com esse desconto, aplicado de acordo com as normas da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), o terminal está de volta à concorrência interportos”, explicou o diretor-presidente da CDSS, Ernesto Sampaio, em reportagem publicada na edição do BE News desta sexta-feira, dia 6.
Fica clara a estratégia da Docas. A fim de atrair mais carga, especialmente esse tipo de mercadoria, que movimenta fortemente o segmento de logística da região em cada operação que realiza, a Docas definiu logo sua linha de ação e reduziu uma das tarifas cobradas nesse cenário. Uma importante reação a fim de adequar o cenário do porto à realidade do mercado.
É esse tipo de postura que se espera dos dirigentes das autoridades portuárias. Eles devem saber ler as tendências do mercado, projetar impactos e saber adotar as medidas necessárias a fim de proteger seu complexo marítimo. Devem estar preparados para gerir uma empresa que atua em uma das cadeias de negócio mais complexas da economia. Daí a importância de serem qualificados, profissionais de mercado experientes e reconhecidos pelo segmento.
Que o exemplo de São Sebastião ensine a importância de gestores profissionais para os portos. E, principalmente, que essa lição seja aprendida pelas autoridades competentes.