O porto-seco e a parceria com Xiong´an
O projeto do Porto Seco Centro-Oeste, de Anápolis (GO), de abrir um escritório no porto alfandegário de Xiong’an, na China, é uma iniciativa importante para a intensificação das relações comerciais entre o Brasil e o gigante asiático. E essa ação estratégica, anunciada durante missão técnica liderada pelo secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás, Joel Sant’Anna Braga Filho, sinaliza a vontade do governo goiano em apoiar parcerias que impulsionem o desenvolvimento do estado.
A escolha de Xiong’an como local para o escritório do porto seco não é por acaso. A cidade, criada com o objetivo de dividir funções administrativas com Pequim, ostenta um distrito industrial pujante, zonas de livre comércio e armazéns alfandegados, consolidando-se como um polo estratégico no comércio internacional chinês. Essas características podem ser muito bem aproveitadas pelos exportadores goianos, que terão um canal de escoamento da produção local para o mercado asiático, com potencial para gerar novas oportunidades de negócios e investimentos.
O sucesso do Porto Seco Centro-Oeste, que registrou um aumento de 53% no faturamento entre janeiro e maio deste ano em relação ao mesmo período de 2019, comprova sua relevância no cenário nacional. Uma importância acompanhada pela sábia iniciativa de a empresa buscar sinergias com portos e outras entidades chinesas. A aproximação com o gigante asiático, por meio de acordos e parcerias estratégicas, abre caminho para a diversificação de mercados, impulsionando a competitividade das empresas brasileiras e o crescimento da economia nacional.
É fundamental que outros agentes logísticos brasileiros sigam o exemplo do Porto Seco Centro-Oeste e busquem se integrar à dinâmica do mercado chinês. A China, como principal destino das exportações brasileiras, oferece um leque de oportunidades inexploradas que podem ser desbravadas por meio de parcerias inteligentes e investimentos direcionados.
A abertura do escritório do Porto Seco Centro-Oeste em Xiong’an serve como um farol, iluminando o caminho para a intensificação das relações comerciais entre Brasil e China. É hora de os demais setores da economia brasileira aproveitarem esse momento promissor e embarcarem nessa jornada de crescimento e prosperidade mútua. Essa iniciativa demonstra visão de futuro e serve como modelo a ser seguido por outros players do mercado brasileiro. Através da cooperação e do diálogo com a China, será possível construir pontes sólidas que vão, certamente, impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País.
