quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
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Santos Export 2024: o grande desafio dos acessos

Por Régis Gilberto Prunzel (Presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) e diretor de Portos na Cargill Agrícola S.A. para América do Sul)

Os desafios estratégicos dos acessos continuam.  Vemos concretizar os primeiros ajustes na eliminação dos conflitos entre os acessos ferroviários e rodoviários através da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), mas ainda temos obstáculos para melhorar os acessos rodoviários e marítimos.  As discussões nos painéis do Santos Export devem nos ajudar a dar visibilidade aos gargalos e, principalmente, às soluções que precisam ser implementadas.  

Temos a oportunidade de realizar mais um Santos Export nos próximos dias.  Nos últimos dois eventos, 2022 e 2023, discutimos temas distintos. Em 2022 o setor portuário focou em debater a desestatização da Autoridade do Porto de Santos e, em 2023, abordamos a infraestrutura de acessos.   Em paralelo, estamos acompanhando os investimentos que estão sendo feitos pelos operadores portuários em seus terminais.  Novos terminais e ou repotencializações, estão ajudando os portos da Baixada Santista a atenderem as demandas de cargas que a hinterlândia da região proporciona que sejam embarcadas ou desembarcadas por aqui.

Os desafios estratégicos dos acessos continuam.  Vemos concretizar os primeiros ajustes na eliminação dos conflitos entre os acessos ferroviários e rodoviários através da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), mas ainda temos obstáculos para melhorar os acessos rodoviários e marítimos.  As discussões nos painéis do Santos Export devem nos ajudar a dar visibilidade aos gargalos e, principalmente, às soluções que precisam ser implementadas.  

Grande desafio para nós, enquanto atores dos setores portuário e de infraestrutura, é acompanhar a evolução da movimentação de cargas e os gargalos nos acessos.  Com os investimentos na capacitação de pessoas nas novas tecnologias e nos terminais mencionados anteriormente, conseguimos acompanhar e reduzir, por exemplo, o tempo de permanência das embarcações nos nossos portos. Isto nos mantém competitivos e, por consequência,  atrai a demanda de mais cargas que querem ser movimentadas. 

Mas precisamos avançar com a eliminação dos demais gargalos.  Grandes discussões sobre o túnel que estão sendo feitas merecem, sim, o empenho e o alinhamento de todos os atores para que a obra seja executada o mais breve possível e ajude na mobilidade das pessoas. Da mesma forma, os demais acessos precisam ser priorizados para que a mobilidade regional, envolvendo pessoas, e a logística das cargas, que movimentam nossos portos e geram o desenvolvimento da região, possam conviver de forma que um não atrapalhe o outro.

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