quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
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Opinião

Editorial

Sol e bons ventos para o Nordeste

Não foi eufemismo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, considerar o dia histórico. Nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perguntar qual o país pode competir com o Brasil. De fato o novo marco legal, cujo projeto de lei foi sancionado ontem para o hidrogênio verde, traz segurança jurídica, previsibilidade e atratividade para investimentos anunciados que já somam mais de US$ 30 bilhões.

A sanção do projeto não poderia ter melhor cenário que o porto do Pecém, no Ceará. São notáveis os resultados dos esforços que o governo do Ceará e os gestores do Pecém têm alcançado, tantos são os protocolos já assinados com importantes corporações multinacionais para instalação de plantas de produção de energia renovável.

Se em outras áreas o Brasil não oferece muito ânimo, o mesmo não acontece quando o assunto é a produção de energia à base de hidrogênio em substituição à energia fóssil. E nesse campo o Nordeste está dando um banho não apenas no país mas diante de tantos países preocupados em produzir a energia limpa.

O sol e o vento, que sempre alimentaram de esperança a gente nordestina, largada por tempos à própria sorte, tem mostrado sua capacidade de resiliência, criatividade e iniciativa, dedicando-se a uma nova indústria sem chaminés, capaz de orgulhar o Brasil perante o mundo, e mostrar que com sol, vento, trabalho e atenção do governo, pode ajudar a salvar o planeta.

Se o dia de ontem foi histórico, reforça a expressão entusiasmada do ministro Silveira o anúncio que recupera a esperança para a lendária Transnordestina, com a garantia de implantação de novo trecho. Não é só o Ceará, mas também Pernambuco com seu bem sucedido porto de Suape, e outras regiões do Nordeste, que se beneficiam com essa ferrovia, artéria que, concluída, dará vazão ao que muitos rincões deste país tanto produz.

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