Uma malha emergencial aérea para o Rio Grande do Sul
A implantação de uma malha aérea emergencial, medida anunciada pelo Ministério de Portos e Aeroportos nessa quinta-feira, dia 9, é um passo essencial para garantir o acesso de aeronaves ao Rio Grande do Sul, possibilitando a chegada de donativos, técnicos de resgate e emergência. Diante do fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, devido às fortes chuvas e enchentes que assolaram a região, torna-se vital estabelecer alternativas viáveis para o transporte aéreo.
Com o anúncio da disponibilização de 116 voos comerciais semanais para atender à população gaúcha, o Governo demonstra a agilidade e o comprometimento que se espera para lidar com a crise humanitária em curso. A ampliação das operações em seis aeroportos regionais do estado e a utilização da Base Aérea de Canoas, como centro logístico, são medidas estratégicas que visam restabelecer as conexões aéreas e facilitar o fluxo de ajuda e assistência.
A retomada das operações aeroviárias não apenas viabiliza o transporte de suprimentos e equipes de resgate, mas também possibilita o deslocamento de pessoas que necessitam de atendimento médico urgente ou que buscam abrigo em regiões seguras. Além disso, a ativação dessa malha aérea emergencial é fundamental para impulsionar a recuperação econômica e social do estado, ao facilitar o retorno das atividades comerciais e produtivas.
É imprescindível que o estado libere e reative sua infraestrutura de transportes – tanto a aérea, que propicia respostas mais céleres, como a rodoviária e a ferroviária – para receber ajuda de outras regiões do País e iniciar o processo de reconstrução. A coordenação entre o Governo Federal, as companhias aéreas e demais entidades envolvidas é estratégica para garantir o sucesso das operações e a efetividade na prestação de auxílio à população atingida do Rio Grande do Sul