As áreas PAR14 e PAR15 serão destinadas para a movimentação e o armazenamento de granéis sólidos vegetais, considerados pontos fortes do Porto de ParanaguáCrédito: Divulgação
Região Sul
Paranaguá pode ter mais duas áreas arrendadas
Governo do Paraná deve enviar até o próximo mês os editais para os leilões ao TCU
O Governo do Paraná deve enviar até o próximo mês ao Tribunal de Contas da União (TCU) os editais para os leilões de arrendamento de duas áreas do Porto de Paranaguá. Os dois lotes, juntos, envolvem investimentos da ordem de cerca de R$ 2 bilhões.
As duas áreas a serem leiloadas são denominadas de PAR14 e PAR15. Elas serão destinadas para a movimentação e o armazenamento de granéis sólidos vegetais, considerados pontos fortes do complexo portuário.
Localizadas a leste do Porto de Paranaguá, a PAR 14 tem uma área de 49.841 m² e prevê investimento de cerca de R$ 1,2 bilhão. Já a PAR15, com 38.859 m², o investimento previsto é de R$ 656,8 milhões. Ambas são áreas já ocupadas e operacionais.
A Portos do Paraná, Autoridade Portuária, já concedeu uma área em leilão realizado no final do mês de fevereiro.
O FTS Group arrematou por R$ 1 milhão o terminal PAR50, destinado à movimentação de granéis líquidos. O evento, que ocorreu na sede da B3, em São Paulo, e não teve outros concorrentes.
Com a concessão, que terá 25 anos de duração, o porto garante investimentos de R$ 338,2 milhões em obras de ampliação da capacidade operacional, incluindo a construção de uma extensão no píer de líquidos e dois novos berços para o segmento. Também são esperados 300 novos empregos diretos e indiretos. A área tem aproximadamente 85 mil metros quadrados, 18 tanques verticais já instalados e capacidade total de aproximadamente 70.181 m³.
O leilão do PAR50 foi o terceiro conduzido pela Portos do Paraná desde que o estado passou a ter autonomia para administrar contratos de exploração de áreas portuárias.
Outra área do complexo portuário, o PAR32, foi concedido também para a FTS Group. Com uma área 6.651 m², o investimento privado esperado é de, no mínimo, R$ 4,17 milhões, ao longo do período de dez anos.