Passagens aéreas por até R$ 199; confira as medidas entre Governo e companhias para 2024

Veja as medidas apresentadas pelo Governo e aéreas para reduzir preços das passagens em 2024

A primeira etapa do plano do Governo Federal e companhias aéreas para oferecer passagens com preços mais acessíveis foi apresentada nesta segunda-feira (18).

Entre as principais medidas apresentadas pelas empresas estão: preços mais baixos para bilhetes comprados com até 14 dias de antecedência da data da viagem; inclusão de serviços de remarcação sem cobrança de taxa adicional; oferta de tarifas mais baratas para compras realizadas em determinados dias da semana; aumento no número de oferta de voos e ampliação da frota aérea.

Durante coletiva de imprensa, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que as ações apresentadas pelas aéreas são fruto do “constante diálogo” que o ministério tem feito junto às empresas com objetivo de ampliar o modal e o tornar mais acessível a todos os brasileiros.

“Por orientação do presidente Lula, a gente tem buscado alternativas para diminuir o custo da passagem aérea e, automaticamente, soluções que possam fortalecer mais o consumidor final. Para termos preços mais acessíveis aos brasileiros, é necessário um esforço coletivo e um diálogo constante. Estamos no caminho certo e esperamos que mais brasileiros possam viajar nos próximos meses”, completou Costa Filho.

O anúncio contou também com a presença dos CEOs e CFOs de Azul, Gol e Latam.

Confira as ofertas ajustadas por cada companhia:

AZUL: vai ofertar 10 milhões de assentos até R$ 799 a partir de 2024 para compras feitas com até 14 dias de antecedência.

GOL: vai disponibilizar 15 milhões de assentos com preço de até R$ 699 para compras com 14 dias de antecedência e, com mais de 21 dias de antecedência, preços entre R$ 600 e R$ 800; e tarifas de assistência emergencial com 80% de desconto.

LATAM: vai ofertar 10 mil assentos a mais por dia (mais oferta, menor custo); toda semana, haverá um destino com tarifa abaixo de R$ 199,00; mudanças no programa de fidelidade – sem validade para utilização; manutenção do programa de desconto de 80% para tarifas de assistência emergencial.

MINISTÉRIO

Em contrapartida, o Ministério de Portos e Aeroportos se comprometeu a adotar medidas que reduzam o preço do Combustível de Aviação (QAV), que hoje tem impacto de até 40% no custo das aéreas.

Também confirmou a utilização do recurso do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) como garantia em operações de crédito para empresas nacionais afetadas pela pandemia, o que facilita o acesso ao crédito e reduz custos das companhias; o estímulo à entrada de empresas de baixo custo no Brasil, com objetivo de aumentar a concorrência e criar novos nichos de mercado; e programas de investimentos em aeroportos regionais – com investimentos de R$ 6,2 bilhões em programas de concessão e de R$ 5 bilhões de investimentos públicos e privados no plano de aviação regional.

O MPOR ressaltou ainda que adotará medidas para combater o excesso de judicialização, o que acaba gerando custos de até R$ 1 bilhão ao ano para as companhias. Uma das propostas é ampliar o acesso ao Consumidor.gov, canal que permite a interlocução direta entre consumidores e empresas para solução alternativa de conflitos de consumo pela internet.

Recuperação

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nos dez primeiros meses deste ano mais de 93 milhões de brasileiros foram transportados em destinos domésticos e internacionais, um aumento de quase 15% em comparação com o mesmo período de 2022. A expectativa é que o modal aéreo brasileiro termine o ano com mais de 115 milhões de pessoas transportadas.