O preço do diesel A será reajustado em R$ 0,22 por litro, elevando o valor de venda para as distribuidoras para R$ 3,72 o litro. Já o QAV sobe 8%, equivalente a cerca de R$ 0,31 o litro (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Nacional
Petrobras anuncia aumento nos preços do diesel e do combustível de aviação
Diesel tem primeiro reajuste desde outubro de 2023; querosene já acumula uma alta de 15,6% somente neste ano
A Petrobras anunciou aumentos nos preços do diesel A e do querosene de aviação (QAV), que passam a vigorar a partir deste sábado (1º). O preço do diesel A será reajustado em R$ 0,22 por litro, elevando o valor de venda para as distribuidoras para R$ 3,72 por litro. Já o querosene de aviação terá um aumento de 8%, equivalente a aproximadamente R$ 0,31 por litro.
Com o reajuste do diesel, a parcela da Petrobras no preço final do consumidor subirá R$ 0,19, chegando a R$ 3,20 por litro. Esse valor corresponde à composição do diesel B, que é comercializado nos postos e que inclui uma mistura obrigatória de 14% de biodiesel. Atualmente, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel B é vendido nos postos a uma média de R$ 6,17 por litro. Caso o repasse do reajuste seja integral, o preço pode chegar a R$ 6,36.
Este é o primeiro aumento do diesel desde outubro de 2023. Em dezembro daquele ano, a Petrobras havia reduzido os preços. Apesar do reajuste atual, a estatal informou que os valores para as distribuidoras ainda estão 17,1% abaixo dos praticados em dezembro de 2022.
Já o querosene de aviação acumula uma alta de 15,6% em 2025, somando um aumento total de R$ 0,56 por litro desde dezembro de 2024. Os reajustes no preço do QAV são realizados mensalmente, conforme previsto nos contratos da Petrobras com as distribuidoras.
“Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento”, afirmou a estatal em comunicado.
Esta é a terceira alta do QAV em um intervalo de um mês. Em dezembro de 2024, houve um aumento de 3%, seguido por um reajuste de 7,1% em janeiro deste ano. A Petrobras reforça que não detém o monopólio da comercialização do QAV, sendo um mercado aberto à livre concorrência, no qual outras empresas podem atuar como produtoras ou importadoras sem restrições legais, regulatórias ou logísticas.