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A iniciativa do Maranhão Export no Centro Universitário reuniu especialistas do setor portuário e alunos dos cursos de Engenharia para debater infraestrutura regional e logísticaCrédito: Divulgação

Região Nordeste

Plano Nacional de Logística e crescimento do Itaqui em debate no Maranhão Export

Atualizado em: 20 de novembro de 2023 às 9:40
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

Encontro presencial ocorreu no Centro Universitário do Maranhão e reuniu autoridades e alunos

Conselheiros do Maranhão Export, um dos conselhos do Grupo Brasil Export, se reuniram no Centro Universitário do Maranhão (Ceuma), em São Luís, na quinta-feira (16), para debater infraestrutura regional e logística entre autoridades e alunos dos cursos de Engenharia.

Participaram do encontro os conselheiros Urubatan Silva Tupinambá Filho, analista da Infra S.A.; Luis Baldez, presidente executivo da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (ANUT); Najla Buhatem Maluf, advogada especialista em Direito Marítimo; e Ted Lago, consultor e ex-presidente do Porto do Itaqui. A moderação foi feita por Luiz Raimundo Azevedo, consultor do Ceuma.

Urubatan falou sobre as novidades do Plano Nacional de Logística 2030 (PNL-2035) e disse que até dezembro devem ser divulgadas as atualizações que foram feitas pela estatal em relação aos planos setoriais, que são divididos em terrestre, portuário, aeroviário nacional e hidroviário.

Por se tratar de um instrumento que trará as diretrizes para a infraestrutura do país para os próximos anos, o analista ressaltou a importância da participação da sociedade civil e da iniciativa privada nas audiências públicas sobre o PNL. “São as contribuições de vocês que nos ajudam a aprimorar este documento”, citou.

Ted Lago destacou a tendência de crescimento dos portos do Maranhão nos próximos anos e a necessidade de investimentos em melhoria na infraestrutura portuária e acessos terrestres. Ele citou estimativas que apontam os grãos, como soja e milho, combustíveis e fertilizantes como os grandes impulsionadores do desenvolvimento do estado pelos próximos 20 anos.

Neste cenário, mesmo com investimentos feitos, o Porto do Itaqui teria limitações físicas, o que acaba abrindo oportunidades para terminais de uso privado (TUPs) e toda a cadeia de negócios que envolvem o segmento portuário, ressaltou Lago.

“Existe também um mercado para o bunker, que é o abastecimento dos navios que passam pelo Maranhão, mas precisam se deslocar para poder abastecer porque não há esta operação aqui. Então, estruturas que proporcionem este tipo de operação são muito bem vindas ao Maranhão”, explicou.

Atualmente atuando como consultor, Ted ressaltou que tem trabalhado com as empresas a importância de atrair mais atividades e profissionais especializados para o estado, como advogados especializados em Direito Marítimo e sustentabilidade empresarial.

“As preocupações sobre sustentabilidade vão mudar o mercado. Países já estão fazendo novas exigências para comprar mercadorias e, em algum momento, todos precisarão se adequar”, pontuou.

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