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Segundo o coordenador geral de Facilitação do Comércio da Secex, Tiago Barbosa, o novo processo de importação por meio do Portal Único causará impactos na logística portuária (Foto: Divulgação/Grupo Brasil Export)

Nacional

Portal Único visa melhorar fluxo logístico nos portos do país

Atualizado em: 5 de março de 2024 às 10:10
Júnior Batista Enviar e-mail para o Autor

Coordenador da Secretaria de Comércio Exterior falou sobre a ferramenta durante o Brasil Tech

O coordenador geral de Facilitação do Comércio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Tiago Barbosa, afirmou que todas as cargas que vão chegar aos portos do País serão liberadas para melhorar o fluxo logístico portuário no País. Barbosa esteve no 2º Brasil Tech – Encontro de Soluções Tecnológicas para o Setor Logístico Portuário, na segunda-feira (4), na capital paulista.

Essa mudança acontecerá a partir do Portal Único de Comércio Exterior e não vai afetar as cargas que são parametrizadas para inspeção física ou documental. “É um novo processo de importação e vai trazer impactos na logística portuária. Estamos em um momento de mudança na forma como se opera o comércio exterior, então as soluções de inovação tecnológica são importantes para que a gente consiga absorver essas reduções de custo e de tempo que veem pelo Portal Único de Comércio Exterior”, diz Barbosa.

O Portal Único de Comércio Exterior é a plataforma por onde passam todas as operações de exportação e importação no Brasil e o processo vai mudar, conforme informação de Barbosa.

“Hoje, (o processo) depende de toda a carga do Brasil ser armazenada primeiramente antes de ser feito o desembaraço aduaneiro, a liberação da carga. E agora, por padrão, todas as cargas que vão chegar estarão liberadas, a não ser as que são parametrizadas para inspeção física ou inspeção documental, essas necessitarão de armazenamento. com isso, mudará completamente a forma de trabalho e modelo de negócio dos terminais portuários, aeroportuários e pontos de fronteira”, diz ele.

O coordenador explica que, no processo atual, o foco está no armazenamento. Na nova forma de trabalho, o foco estará no fluxo de carga. “Precisamos de soluções tecnológicas para que realmente tenha proveito sobre esse movimento da carga. Necessitamos de tecnologia para dar vazão a esse fluxo desses contêineres nos pontos de fronteiras e portos molhados”, conclui.

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