O Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) aprovou a concessão de US$ 800 mil, cerca de R$ 4,2 milhões, para a criação do Museu das Amazônias pelo estado do Pará. Foto: Agência Brasil
Região Norte
Porto de Belém terá Museu das Amazônias
Edificação será construída na área de lazer do complexo e deve ficar pronto em 2025
O Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) aprovou a concessão de US$ 800 mil, cerca de R$ 4,2 milhões, para a criação do Museu das Amazônias pelo estado do Pará.
O museu será instalado no galpão 4A do Porto Futuro 2 e ficará como um dos legados da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada na capital paraense em novembro de 2025. As informações são da Agência Brasil.
A área, a ser instalada na região portuária de Belém, deve ficar pronta em dois anos. O projeto do Porto Futuro 2 prevê a criação do espaço do Porto Belém, em sete galpões, oficialmente cedido pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao Estado.
“Legado da COP30, o Museu das Amazônias será um equipamento de difusão científica e cultural, que dará voz aos seus habitantes e comunidades, de forma duradoura, construtiva e lúdica, fomentando um novo polo turístico agregador”, disse o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.
O presidente-executivo do CAF, Sergio Díaz-Granados, disse que o museu será um espaço para informação e capacitação sobre a complexidade e a riqueza da Amazônia. “Com esses recursos iniciais, faremos essa iniciativa decolar, com o apoio do BNDES em seu papel de articulador de parceiros que viabilizem a construção deste valioso bem cultural brasileiro”, afirmou.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), destacou a iniciativa “no processo educativo e pedagógico de nossos visitantes e para construção de uma Amazônia cada vez mais sustentável, inovadora, resiliente e justa para todos e todas”.
Os recursos do CAF serão destinados à implantação dos projetos executivos necessários para a construção do museu, com base em qualidade técnica e sustentabilidade.
A cooperação internacional inclui programas de investigação, inovação, desenvolvimento tecnológico e de conhecimentos tradicionais locais e ancestrais. Além disso, está previsto um plano museológico e de programas de capacitação para docentes, educadores e investigadores e redes colaborativas entre atores-chave, promovendo o intercâmbio de experiências, a colaboração e a adoção de práticas educacionais e científico-culturais relacionadas à Amazônia.