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A exportação de veículos via Porto de Leixões pela montadora Autoeuropa foi retomada após um hiato de quatro anosCrédito: Divulgação

Portugal

Porto de Leixões exporta mais 2 mil veículos da Autoeuropa

Atualizado em: 22 de maio de 2023 às 9:32
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

Esta é a terceira operação deste tipo neste ano, após a montadora voltar usar o complexo em janeiro

O Porto de Leixões, em Portugal, foi palco na última semana de mais uma operação de embarque dos veículos da Autoeuropa (Volkswagen Europa), que voltou a operar pelo complexo em janeiro deste ano, após ficar sem espaço de armazenamento na fábrica de Palmela, também no país europeu.

Na operação atual, mais de 2 mil veículos foram embarcados com destino a Emden, na Alemanha. A cena chamou a atenção por ser pouco frequente no complexo portuário, pela quantidade de veículos e por envolver um dos maiores navios Ro-Ro do mundo movido a GNL (gás natural liquefeito), como destacou a APDL em comunicado, Autoridade Portuária que administra o Porto de Leixões.

O Ro-Ro Siem Aristotle tem 200 metros de comprimento, 38 metros de largura e um calado máximo de 10 metros. Por ser movido a GNL, a emissão de gases de efeito estufa é reduzida em relação aos navios abastecidos com diesel. O navio partiu no sábado (20) do complexo português.

A exportação de veículos via Leixões pela montadora foi retomada após um hiato de quatro anos. Desde janeiro de 2023, milhares de automóveis produzido na fábrica da Autoeuropa, em Palmela, são encaminhados para o complexo por comboio em uma operação que envolve a Rodocargo, responsável pela montagem da operação logística, a Pecovasa (que detém os vagões) e a Medway (que assegura a tração).

A estimativa prevê a realização de 50 comboios, sendo cinco por semana, transportando cada um 115 viaturas. A partir de Leixões, os automóveis seguem para o Porto de Emden, na Alemanha, onde há um hub da Volkswagen.

Falta de espaço

A montadora vem sofrendo com falta de espaço para armazenar os carros na fábrica desde o segundo semestre do ano passado. Isso porque a falta de chips que são instalados nos veículos obrigou a companhia a fabricar carros inacabados que foram sendo estacionados, de forma temporária, no exterior da fábrica e no Porto de Setúbal, por onde é escoada a maior parte da produção.

Pouco tempo depois, o complexo portuário já não tinha espaço suficiente para os automóveis do grupo alemão Volkswagen e, por isso, foi necessário recorrer a outros parques, como Leixões, que tem capacidade para receber navios Ro-Ro.

 

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