O Porto de Maceió (APMC) movimentou 2.677.581 toneladas entre granéis sólidos, granéis líquidos e carga geral em 2024
Região Nordeste
Porto de Maceió aumenta movimentação de cargas
Cais alagoano movimentou mais de 2 milhões de toneladas ao longo do ano passado
O Porto de Maceió (APMC) movimentou 2.6 milhões de toneladas entre granéis sólidos, granéis líquidos e carga geral em 2024, o que significa aumento de 1,26% em relação a 2023, informou a Administração do cais alagoano.
Na modalidade transporte de longo curso, com exportação para outros países, destaca-se o aumento de mercadorias como açúcar em sacas, melaço e óleo diesel. Entre os produtos importados na modalidade longo curso, destaca-se o adubo a granel, sal, coque de petróleo, clinker e trigo. Na modalidade cabotagem, o produto mais importado foi o óleo diesel.
O tipo de carga que apresentou maior variação em relação ao ano passado foi a carga geral, registrando crescimento de 828,03%, com destaque para o açúcar em sacas.
O administrador do Porto de Maceió, Diogo Holanda, avalia que o crescimento constante é fruto do trabalho que prioriza a logística e a infraestrutura. “Começamos o ano com a boa notícia que é o aumento da movimentação de cargas no ano passado, mais uma vez. Ano após ano a gente chega com esse resultado, apresentando crescimento a cada semestre, motivo de muita satisfação para a Administração do Porto de Maceió. Seguiremos mantendo as operações, priorizando uma boa administração e garantindo excelência na logística para que, ao fim deste ano, possamos apresentar mais uma vez o crescimento desses números”, afirmou.
Autonomia
O projeto de lei que cria a Companhia Docas de Alagoas foi aprovado em dezembro pela Câmara dos Deputados. Agora, o projeto segue para o Senado Federal, mas ainda não tem data para ser votado. A criação em razão de divisão parcial da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern).
De acordo com a minuta, todos os ativos e passivos relacionados à Administração do Porto Organizado de Maceió, incluídos o acervo técnico, o acervo bibliográfico e o acervo documental, serão transferidos à nova companhia. A nova companhia de personalidade jurídica de direito privado e sob a forma de sociedade anônima, continua vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos.
Além disso, o projeto autoriza a União a contratar com dispensa de licitação o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apoiar as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.
“Esse avanço administrativo é fruto de muito trabalho e empenho do presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira. Com a conquista da autonomia, o Porto de Maceió vai dispor de mais celeridade nos processos, garantindo mais segurança jurídica e atraindo novas empresas, gerando emprego e renda para os alagoanos”, afirmou o administrador da APMC, Diogo Holanda.