Atendendo a uma demanda crescente do mercado, as obras de aprofundamento do canal do Porto de Santos vão possibilitar a presença e navegação de navios de 366 metros Crédito: Divulgação/APS
Região Sudeste
Porto de Santos inicia estudos do aprofundamento do canal para 17 metros
Para dar andamento ao projeto, a Autoridade Portuária firmou uma parceria com a Unicamp
A Autoridade Portuária de Santos (APS) iniciou os estudos, a partir de contrato firmado com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para o aprofundamento do canal de navegação do Porto de Santos para 17 metros. Segundo a APS, o extrato referente ao contrato assinado foi publicado na edição do Diário Oficial da União de quinta-feira (4).
O contrato entre a APS e a Unicamp, assinado em 22 de dezembro, tem como objetivo a execução de estudos de obras de proteção costeira.
“É um compromisso da Autoridade Portuária garantir que as obras no porto não afetem a balneabilidade das praias de Santos”, explica o presidente da APS, Anderson Pomini.
A necessidade para o aprofundamento do canal é vista como uma das prioridades da diretoria que administra o Porto de Santos. Atendendo a uma demanda crescente do mercado, as obras de aprofundamento vão possibilitar a presença e navegação de navios de 366 metros, beneficiando principalmente os terminais de contêineres do cais santista.
“O aprofundamento do canal de navegação é uma necessidade do mercado para manter o Porto de Santos competitivo, mas isso precisa ser feito garantindo as condições das praias”, concluiu Pomini.
A Autoridade Portuária afirmou que se comprometeu a expandir o projeto piloto de proteção costeira implantado pela Prefeitura de Santos, na região da Ponta da Praia, com o objetivo de propor soluções para recuperação das praias dos bairros da Aparecida e Embaré.
O objetivo da APS é também conhecer as necessidades de obras para a profundidade de até 18 metros do canal de navegação.
Segundo informou a APS, serão realizadas simulações hidrodinâmicas para avaliar as diferenças do comportamento das correntes no canal de acesso e avaliar as suas interferências com as obras de melhoria das condições de navegação do Porto, a partir dos dados de variação batimétrica e volumes dragados.
O contrato prevê 15 meses de trabalho para apresentação das conclusões pela universidade.