Porto de Santos registra novos recordes de movimentação de cargas

O Porto de Santos (SP) encerrou outubro com 14,4 milhões de toneladas movimentadas, um volume 34,5% maior em comparação ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado do ano, operou 138,2 milhões de toneladas, perfazendo um crescimento de 11,7% sobre o período de janeiro a outubro de 2021. 

Com esses resultados, a Santos Port Authority (SPA) tem a expectativa de superar o próprio recorde histórico de 2021 já em novembro. No ano passado, o maior porto da América Latina movimentou 147 milhões de toneladas.

Segundo informações da Autoridade Portuária, contribuiu para o recorde de outubro o aumento das exportações, que avançaram 48,1%, totalizando 10,5 milhões de toneladas. Destaque para as cargas do agronegócio, como o complexo soja, que dobrou a movimentação, com alta de 106,8%, para 1,5 milhão de toneladas; o açúcar (39,3%, para 2,3 milhões de toneladas); e o milho (130,6%, para 2,5 milhões de toneladas). A celulose também registrou forte desempenho, com avanço de 69,4%, para 863,7 mil toneladas. As importações cresceram 8,1% no mês, alcançando 3,9 milhões de toneladas.

A movimentação de contêineres, que representa mais de 30% do total em toneladas, também registrou novos recordes. Em outubro, foram 452 mil TEU (medida padrão equivalente a um contêiner de 20 pés), alta de 9,5% ante outubro de 2021 (413 mil TEU). No acumulado do ano, 4,2 milhões de TEU, 5,4% a mais sobre o mesmo período do ano passado (4 milhões de TEU).

Navios de 347 metros

O número de atracações no mês subiu 10,4% em relação a outubro do ano passado: 434 ante 393, destacando que houve duas atracações de navios de 347 metros de comprimento, os maiores a visitar o porto. São eles, o CMA CGM Vela e o APL Yangshanm, ambos porta-contêineres da armadora CMA CGM. No acumulado do ano, foram 4.333 atracações, 7,3% superior em relação a 2021, com 4.039.

Corrente comercial

A participação acumulada de Santos na corrente comercial brasileira foi de 29,1%, perfazendo US$ 148,3 bilhões (FOB). Desse volume, 23,3% foram trocas comerciais com a China, alcançando US$ 40,6 bilhões (FOB).