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O novo contrato com o porto contribuirá para a consolidação do Espírito Santo como uma base logística competitiva no segmento de apoio offshore (Divulgação/Codesa)

Nacional

Porto de Vitória celebra primeiro contrato após privatização para o setor de óleo e gás 

23 de dezembro de 2022 às 7:15
Bárbara Farias Enviar e-mail para o Autor

Autoridade Portuária consolidou negócio com a TechnipFMC para a Base de Vitória (BAVIT). A vigência é de 5,5 anos

O Porto de Vitória (ES) celebrou ontem (23) o contrato com a TechnipFMC, para a Base de Vitória (BAVIT). A vigência é de 5,5 anos. Este é o primeiro negócio fechado com uma empresa desde a privatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) em setembro.    

Segundo a Autoridade Portuária, no contrato, com o acréscimo de área negociada, a capacidade de produção será duplicada, aumentando o potencial do porto capixaba como uma estratégia para suporte ao setor de óleo e gás.

Conforme o comunicado divulgado pela companhia, os impactos positivos serão observados dentro e fora dos limites portuários e contribuirão para a consolidação do estado como uma base logística competitiva no segmento de apoio offshore.

“Esse fato que divulgamos hoje (ontem) para o mercado é super relevante não só pelo processo de privatização, mas para todo o setor portuário, porque ele acaba afetando todo o setor, uma vez que é o primeiro contrato privado feito no âmbito de autoridade portuária privada. O fato é relevante para o Estado, principalmente o município de Vitória. Isso nos remete a um futuro de esperança, que a gente possa celebrar novos contratos”, declarou o presidente do Porto de Vitória, Ilson Hulle.

Desestatização

O contrato de compra e venda da Codesa foi assinado com a Quadra Capital, vencedora do leilão, no dia 5 de setembro.

A Codesa foi privatizada após 116 anos como empresa pública. O fundo de investimentos multiestratégia Shelf 119, da Quadra Capital, arrematou a companhia com oferta de R$ 106 milhões, em leilão realizado no dia 30 de março, na Bolsa de Valores de São Paulo – B3. 

O contrato é de 35 anos, prorrogável por mais 5 anos. O modelo agrega a venda da estatal associada à concessão dos portos públicos de Vitória e Barra do Riacho.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, a Quadra Capital assume o compromisso de adquirir as ações da companhia por R$ 326 milhões, pagar R$ 186 milhões em 25 outorgas anuais e investir R$ 855 milhões ao longo da vigência do contrato. 

Em 23 de agosto, a Quadra anunciou o executivo Ilson Hulle como o novo gestor da Codesa. Hulle era diretor de Terminais da Log-In, operadora de carga de grande porte com terminal instalado em Vila Velha, também no Espírito Santo.

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