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Durante a visita, a comitiva japonesa conheceu as instalações do complexo portuário e a área primária - onde acontece o processo final de exportação de granéis sólidos, líquidos e demais cargas. Divulgação/Porto do Itaqui

Região Nordeste

Porto do Itaqui estuda parceria com o Japão voltada à exportação de alimentos

2 de fevereiro de 2024 às 13:22
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

Comitiva representando o país asiático visitou o complexo portuário e avaliou também investimentos em H2V

Uma comitiva do embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, realizou uma visita institucional na quarta-feira (31) ao Porto do Itaqui (MA). Eles foram recebidos pelo presidente da Autoridade Portuária, Gilberto Lins e seus diretores. O assunto principal do encontro foi a viabilidade de uma parceria entre os dois países voltada à exportação de alimentos e investimentos em fábricas de produção de hidrogênio verde (H2V) e gás natural.

O embaixador Hayashi destacou o papel do Porto do Itaqui para o Brasil e para o Japão. “O porto é um importante hub para a exportação de alimentos do Brasil e o Japão é um importante parceiro comercial do país. Acreditamos que uma parceria entre os dois países pode beneficiar ambas as partes”, disse.

Sobre investimentos em novas indústrias, Teiji avaliou que o Brasil tem “um grande potencial” para a produção de hidrogênio verde e o Japão é um líder global nessa tecnologia, por isso, negócios voltados ao segmento podem ser “promissores”.

Gilberto Lins explicou que o porto está em processo de expansão e investimentos são bem-vindos. “Temos uma infraestrutura moderna, eficiente e estamos localizados em uma posição estratégica para o transporte de cargas. Acreditamos que o Japão pode ser um importante parceiro para o nosso crescimento”.

Durante a visita, a comitiva japonesa conheceu as instalações do complexo portuário e a área primária – onde acontece o processo final de exportação de granéis sólidos, líquidos e demais cargas.

Eles visitaram também o Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), cuja gestão é feita por um consórcio de duas empresas do agronegócio: a NovaAgri, pertencente ao grupo Toyota Tsusho – representantes da empresa também acompanharam o embaixador; e a CHS.

O Brasil é um dos maiores produtores de soja e milho do mundo e o Japão é um dos principais importadores desses produtos. Neste sentido, se a cooperação sair do papel, pode contribuir para o aumento das exportações brasileiras de alimentos. Em 2023, só pelo Porto do Itaqui, saíram para o mundo 26,3 milhões de toneladas de granéis sólidos (milho, soja e farelo de soja).

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