Porto do Itaqui inicia construção de novo berço

Novo berço visa desafogar a ocupação do cais, que chegou a 91% no fim do ano passado

O Porto do Itaqui, no Maranhão, iniciou, nesta quarta-feira (24), as obras do Berço 98. Em nota, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), que administra o complexo, afirmou que “a primeira camisa metálica do novo berço foi cravada, simbolizando o início construtivo do projeto que ampliará a capacidade de exportação do estado do Maranhão”. Este é um dos cinco berços que  o complexo maranhense quer construir para desafogar a ocupação do cais, que chegou a 91% no fim do ano passado. O berço, voltado a granéis sólidos vegetais, deve ficar pronto em 2026.

Com investimento de R$ 289 milhões, o novo berço terá profundidade de até 18 metros e dimensão de 320m × 40m, o que permitirá a atracação de navios de grande porte, além de aumentar a capacidade de exportação do porto em mais de 8 milhões de toneladas por ano, impulsionando, em cerca de 20% o seu faturamento anual.

“O Berço 98 é um projeto estratégico para o desenvolvimento econômico do Maranhão. Com ele, consolidaremos nossa posição como um dos principais portos do Brasil e abriremos novas oportunidades para os produtores locais. Estamos comprometidos em entregar esta obra no prazo, garantindo qualidade e eficiência em todas as etapas”, disse o presidente do Porto do Itaqui, Gilberto Lins.

O diretor de Engenharia e Manutenção da EMAP, Ricardo Miranda, explicou o andamento da obra. “Em breve, começaremos o posicionamento e cravação da segunda camisa metálica e seguiremos com um trabalho contínuo e intenso até a conclusão da obra”, afirma.

Ao expandir sua capacidade de movimentação de cargas, o Porto do Itaqui se posiciona como um hub logístico estratégico, conectando o estado ao mundo e impulsionando o crescimento econômico por muitas décadas.

Atualmente, o Porto do Itaqui possui nove berços de atracação – dois deles os públicos mais produtivos do Brasil. Ambos contribuem para que o Porto seja o primeiro do Arco Norte e o primeiro da região Norte/Nordeste em movimentação de cargas, segundo a EMAP.