Porto do Recife cede área para PM de Pernambuco

Em seu último ato antes de transmitir o cargo de presidente do Porto do Recife, Tito Moraes assinou um termo de cessão de uso gratuito de uma área do complexo para a Polícia Militar de Pernambuco. A área doada fica próxima ao Terminal Marítimo de Passageiros e possui 979,32 m².

O terreno será destinado à implantação do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur), visando ampliar a segurança da área portuária e dos turistas que chegam ao porto por cruzeiros marítimos. O batalhão também será responsável pela vigilância da Ilha do Recife Antigo (Centro Histórico).

A solenidade contou com a presença dos secretários estaduais Daniel Coelho e Carla Patrícia, responsáveis pelas pastas do Turismo e da Defesa Social, respectivamente; o Comandante da PMPE, Coronel Tibério; o comandante da Ciatur, Major Valdemiro; o Presidente da Empetur, Eduardo Loyo; e o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico, Carlos Santana.

“É um legado para a cidade do Recife e para o desenvolvimento do Recife Antigo”, disse Moraes ao registrar a cessão.

Em sua fala, o agora ex-presidente do porto disse que foi “gratificante” poder encerrar o mandato com “este último ato”. “Foram 284 dias pautados em muito trabalho, juntamente com o empenho e colaboração dos servidores que compõem a empresa. Diversos avanços foram implementados. O porto hoje possui mais de 53% de mulheres ocupando seus cargos”.

Ele também destacou que a retomada da temporada de cruzeiros foi crucial para o segmento turístico do estado e que, em breve, o Museu do Porto do Recife será entregue.  

Falou ainda sobre a receita do complexo portuário em 2022, 14% maior do que a de 2021, e a importância de ter conseguido implantar em sua gestão o reajuste tarifário do porto, que não era atualizado há 10 anos. A mudança incrementou R$ 4,2 milhões ao caixa do equipamento.

Por fim, Tito citou as novas operações consolidadas pelo porto. Uma delas é a exportação do etanol produzido em Vitória de Santo Antão. Até então, o combustível era enviado por rodovia até o Espírito Santo para ser exportado de lá. A outra se refere a movimentação de arroz, carga que não era operada pelo Porto do Recife há 12 anos.