Localizado em área abrigada na Baía de Sepetiba, na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), o Porto Sudeste é considerado estratégico para o escoamento da produção de minério de ferro vindo de Minas Gerais, e para as operações de transbordo de petróleo e derivados dos navios que vêm da Bacia de Santos, berço do pré-sal. Foto: Divulgação
Região Sudeste
Porto Sudeste adota serviço de monitoramento de manobras portuárias
Complexo implantou Local Port Service (LPS), sistema que eleva a segurança da navegação na Baía de Sepetiba e se alinha ao modelo internacional
Com o objetivo de aumentar a segurança operacional e ambiental na entrada e saída de navios, o Porto Sudeste implementou o Local Port Service (LPS), um serviço dedicado ao monitoramento e suporte das manobras portuárias. Alinhado às melhores práticas internacionais, a ferramenta garante maior eficiência operacional e aproveitamento das janelas de manobra, além de reduzir o tempo de ociosidade nos berços do terminal.
O LPS faz o monitoramento em tempo real do canal de acesso ao Porto Sudeste, gerando dados importantes para a navegação e mantendo a praticagem constantemente atualizada sobre as condições meteoceanográficas. As informações auxiliam no planejamento e execução das manobras, aumentando a segurança da navegação.
“Estamos evoluindo, recebendo navios de novas classes. A implementação do LPS eleva a confiabilidade das nossas operações, aumenta a segurança do tráfego de embarcações e contribui diretamente para a proteção do meio ambiente”, destaca Guilherme Caiado, diretor de Operações do Porto Sudeste.
Com o LPS, a entrada e saída de embarcações é acompanhada em detalhes. “O serviço nos permite monitorar manobras em diversas condições, compartilhando essas informações com toda a comunidade portuária, se necessário ou demandado. Com dados cada vez mais precisos, ganhamos agilidade e assertividade nas tomadas de decisão, o que é determinante, principalmente em situações críticas”, acrescenta Caiado.
Embora o uso do serviço não seja obrigatório, ele amplia significativamente a segurança da navegação. No Brasil, o LSP do Porto Sudeste é o único homologado pela Marinha do Brasil.
“O reconhecimento da Marinha do Brasil mostra o compromisso que temos com a segurança operacional e ambiental. O LPS permite não só o melhor aproveitamento das janelas de manobras, promovendo ganhos significativos em eficiência e redução de custos, mas também o cumprimento de normas e regulamentos marítimos locais e internacionais”, explica Robson Maia, gerente de operações.
Futuro
No início do ano, o Porto Sudeste passou a receber embarcações da classe Wozmax, maior navio de granel sólido a atracar nas águas internas da Baía de Sepetiba. Agora, com a implementação do LPS, o terminal dá mais um passo rumo ao futuro e se aproxima da capacidade de operar navios petroleiros VLCC, expandindo ainda mais as operações e consolidando a posição estratégica no mercado.
“O Local Port Service é um marco na trajetória do Porto Sudeste, que segue investindo em tecnologias e inovação para garantir eficiência, segurança e responsabilidade ambiental”, diz a empresa em comunicado.
O Porto Sudeste é um porto privado, projetado para movimentar diversos tipos de granéis sólidos, em especial o minério de ferro, e líquidos. Localizado em área abrigada na Baía de Sepetiba, na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), o empreendimento é considerado estratégico para o escoamento da produção de minério de ferro vindo de Minas Gerais, e para as operações de transbordo de petróleo e derivados dos navios que vêm da Bacia de Santos, berço do pré-sal.