Elefante-marinho está sendo monitorado desde quando foi visto pela primeira vez, no dia 19 de janeiro (Foto: Divulgação/Portos RS)
Região Sul
Portos RS monitora elefante-marinho que apareceu em praia
Animal foi visto pela primeira vez em 19 de janeiro na praia do Cassino
A Portos RS, Autoridade Portuária dos portos públicos do Rio Grande do Sul, e o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) acompanham o aparecimento de um elefante-marinho que está na beira da Praia do Cassino.
Segundo as autoridades, o animal apareceu próximo a uma das guaritas dos guarda-vidas da Operação Verão, no dia 19 de janeiro. Desde seu aparecimento, o elefante-marinho avança aos poucos em direção ao centro do balneário, sendo monitoramento de perto por uma equipe de técnicos.
“Esse é um animal macho juvenil, onde nós estimamos que ele pese entre 700 e 800 kg e meça três metros. Os machos adultos dessa espécie chegam a seis metros de comprimento e quatro toneladas de peso. Então, esse é um animal que ainda está no início de sua vida, com cerca de quatro anos de idade”, afirmou Paula Canabarro, oceanóloga e coordenadora do CRAM.
De acordo com Canabarro, o animal está na praia para um processo de troca de pelo, devendo permanecer no local até concluir boa parte dessa mudança.
Além de permitir o descanso do elefante-marinho, o isolamento também serve para a proteção dos veranistas, pois trata-se de um animal selvagem que pode causar riscos a quem se aproximar. Durante o dia, os técnicos do CRAM se revezam no monitoramento e à noite esse trabalho é realizado pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar e pela Guarda Municipal.
O diretor de meio ambiente da Portos RS, Henrique Ilha, mencionou o trabalho de excelência técnica desenvolvido pelos profissionais no cuidado com as questões da vida marinha.
“Trabalhamos com o CRAM em várias outras oportunidades junto aos eventos na área portuária e ficamos muito satisfeitos em ver a excelência técnica da atuação do CRAM, mostrando o valor desse trabalho, a importância da conservação ambiental e das boas práticas na zona portuária e suas adjacências”, afirmou.